Ter que enfrentar qualquer tipo de cirurgia é algo que poderá causar enormes preocupações nos pacientes, e neste caso temos um exemplo de como se pode usar a impressão 3D para ajudar os cirurgiões a lidar com o que irão encontrar "lá dentro".
John Cousins ia ser operado para retirar o apêndice e umas pedras nos rins, mas decidiu recorrer à tecnologia que temos disponível para tentar simplificar a vida aos cirurgiões. Embora a classe médica seja versada em interpretar imagens 3D captadas por todo o tipo de maquinaria (como as máquinas de ressonância magnética), não há nada como ter algo palpável e fisicamente manipulável, tal como os próprios orgãos que serão alvo da intervenção.
Para isso, John recorreu a esses scans tridimensionais, e imprimiu uma réplica do seu rim em formato que permitia a sua abertura e a visualização do formato e localização das pedras a retirar.
Os cirurgiões agradecerem, e efectivamente recorreram a este modelo impresso para procurarem a melhor forma de proceder durante a operação. Considerando que hoje em dia o custo das impressoras 3D já está a um nível bastante acessível, imagino que isto possa vir a tornar-se cada vez mais comum (e quem sabe, até passar a fazer parte do procedimento normal para as cirurgias em que seja vantajoso ver e tocar naquilo que se irá encontrar "lá dentro".)
E isto para não falar que, daqui por mais alguns anos, talvez já se possa imprimir um rim em 3D... que seja funcional. :)
Na verdade já é possível a um bom tempo, infelizmente parece não haver interesse em ampliar esse processo em larga escala, sei que há um alto custo, mas um alto custo de aquisição de equipamento uma única vez que salvaria milhares de vidas e acabaria com o custo de manutenção das pessoas que sofrem em uma fila a espera de um transplante. http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI216389-17770,00-CIRURGIAO+IMPRIME+RIM+A+PARTIR+DE+CELULAS+HUMANAS.html
ResponderEliminar