O chefe da Motorola revelou que a existência da pequena depressão circular na traseira do equipamento foi planeada para que lá fosse instalado um sensor de impressões digitais - algo que não veio a acontecer... por culpa da Apple.
Só que desta vez a "culpa" não se deve a nenhuma questão de patentes, mas sim a algo bem mais simples: a Apple absorve praticamente toda a produção deste tipo de sensores, fazendo com que todos os seus concorrentes tenham que recorrer a outros fabricantes; fabricantes que não têm ainda capacidade para produzir sensores ao mesmo nível.
Para a Motorola, não poder usar um sensor que garantisse a qualidade desejada foi o que levou a que não se usasse nenhum.
Fica assim explicado porque motivo o Nexus 6, um modelo de "referência", não tem um sensor de impressões digitais que se vai tornando cada vez comum no segmento (a Samsung já o inclui em praticamente todos os modelos), e que se torna numa forma simples e eficaz de adicionar uma camada de segurança adicional.
A opção de o colocar na traseira poderia não ser consensual, mas não seria inédita (o Ascend Mate 7 da Huawei também o coloca nessa posição). Há até quem diga que resulta melhor num smartphone destas dimensões, pois torna-se no sítio ideal para pousar o dedo quando se está a segurar nele. Mas, agora teremos que esperar que os fabricantes de sensores de impressões digitais aproveitem esta oportunidade para preencherem o vazio deixado pelo açambarcamento da Apple. Se a Motorola sente necessidade destes sensores, certamente que muitos outros fabricantes também estarão na mesma situação.
parvoice!!! primeiro essa depressão circular já existe desde o meu MotoG geração um e foi na altura até dito pela motorola que era para apoiar um dedo atrás para ser mais ergonomico. depois a apple absorver toda a produção de sensores? dizer que os outros sensores não prestam é uma palhaçada... desculpa esfarrapada.
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