Temos visto uma crescente quantidade de projectos de trackers para localização de objectos, mas que habitualmente recorrem ao bluetooth e à existência de uma comunidade suficientemente numerosa para os localizar no caso de serem perdidos. Agora, há um que se quer libertar dessa limitação: o iTraq.
A ideia de poder localizar qualquer objecto ou pessoa em qualquer parte do mundo seria algo que há umas décadas pareceria estar ao alcance apenas dos super-espiões. Hoje em dia, isso é muito mais simples, bastando um pequeno tracker que se pode colocar em qualquer lado. Os trackers bluetooth têm a vantagem de serem poupados, mas ficam limitados ao reduzido raio de recepção dos sinais bluetooth (uma centena de metros, sob as raras circunstâncias ideais - que mais frequentemente se traduzem numa dezena de metros em circunstâncias reais).
O iTraq chega ao Indiegogo sem essa limitação, pois recorre a uma ligação GSM para poder comunicar a sua localização.
Essa localização não tem a precisão obtida por um tracker GPS, sendo obtida pela triangulação das torres de comunicação GSM. Isto faz com que a sua precisão possa variar imenso em função da cobertura disponível (entre dezenas a muitas centenas de metro, ou até quilómetros), mas como vantagem tem o facto de dar sempre uma localização, desde que exista sinal GSM.
Este não é o primeiro tracker GSM - nem sequer o mais barato, temos trackers com GPS e GSM por valores ridiculamente baixos, como este de 15 euros(!) - mas no caso do iTraq não temos que nos preocupar com o pagamento de um cartão SIM adicional. Todas as comunicações já estão incluídas no seu preço de 39/49 dólares (embora injustamente inflacionado pelo custo de 25 dólares para os portes para fora dos EUA) com a promessa de entrega para Agosto deste ano.
A autonomia anunciada varia entre os 4 meses e os 3 anos dependendo da frequência de mensagens com a localização, que pode ir de hora a hora a apenas uma vez por dia; e temos também a possibilidade de definir alarmes caso o tracker saia de determinada área. Um ponto contra é o facto da bateria não ser recarregável nem substituível pelo utilizador, o que obrigará a reenviar o tracker para eles para essa operação. Coisas que nos fazem reconsiderar se não ficaremos melhor servidos com os trackers GPS de baixo custo já existentes, mesmo tendo que lidar com autonomias mais reduzidas e a questão do cartão SIM.
Não podia ser iBufa? :P
ResponderEliminarProduto interessante. É pena não ser possível mudar a bateria pessoalmente. Mas qual é o tracker GPS/GSM com a melhor relação qualidade/preço do mercado?
ResponderEliminarAlguém sabe se funciona ?
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