A maioria das pessoas utiliza a internet sem sequer se preocupar como é que funcionam todas as tecnologias que a tornam possível (como o TCP/IP), mas basicamente importa referir que todos os dispositivos ligados à internet têm que ter um endereço, para que as comunicações saibam qual o seu ponto de origem e o seu destino. O IPv4 - aquela combinação de 4 blocos de números com que muitas vezes têm que lidar ao fazer configurações de rede manualmente, ou para acederem ao router, do tipo 192.168.0.254 - permitia um universo de endereços de 32 bits.
Isto permite ter 4,294,967,295 endereços diferentes, o que na altura da criação do IPv4 parecia mais que suficiente para todas as máquinas que se pudessem ligar à internet. Mas... não é o caso, num mundo em que tudo se quer ligar à internet, e biliões e biliões de coisas vão querendo endereços a cada ano.
E daí o IPv6, o novo sistema que expande a capacidade de endereços do IPv4 de 32 para 128 bits, e que eleva o número de endereços possíveis para um valor verdadeiramente astronómico: 3.4×1038 (embora também haja propostas de novos sistemas que dispensam completamente a necessidade de endereços numéricos.)
[No mapa do Google, Portugal já está bem posicionado na adopção do IPv6]
Este endereços IPv6 são bem menos amigáveis para os humanos, pois consistem em coisas do tipo:
- 2001:0db8:0000:0042:0000:8a2e:0370:7334
De qualquer forma, contra factos não há argumentos... e na América do Norte, quem quiser um endereço no espaço global da internet, tem que recorrer a este IPv6 pois IPv4... já não há.
Retire-se alguns que são estupidamente mal atríbuidos. Façam uso do NAT em determinadas instituições. Workstations normais não precisam de um IP público.
ResponderEliminarMas isto seria apenas adiar o inevitável :) :) :)
Algumas empresas, tal como a AT&T, a Xerox, a IBM e outras envolvidas nos princípios do IPv4, "tomaram conta" de redes de Class A, ou seja QQQ.xxx.xxx.xxx, (se pensarem assim à bruta, ao todo, todos os IPv4 existentes estao dentro de 255 "classes" A. ou seja, cada uma dessas empresas "agasalhou" 1/255 da *totalidade* dos endereços possíveis em IPv4. E junte-se lhe os casos especiais reservados, como o 10.x.x.x, ou 127.0.0.0, o 172.16.x.x e 192.168.x.x e vemos que para o "povo" sobrou pouco. Algumas das universidades que tinham Classes A completas, já libertaram ha uns anos. Mas a ultima vez que "vi", a IBM, a XEROX e a AT&T ainda guardavam as deles.. como se precisassem .. ( a IBM ha não muito tempo dava-se ao luxo de dar IPs publicos às maquinas internas...)
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