Depois da Nintendo ter falhado na promoção da Wii U (e não ter sabido tirar partido do tempo de avanço que teve sobre a Xbox One e PS4) as atenções centraram-se no que se seguia: a misteriosa Nintendo NX, uma nova consola que iria ser revolucionária... mas que se poderá resumir a uma consola portátil com controladores destacáveis, que se poderá ligar à televisão, e que voltará a dar uso a cartuchos físicos para os jogos.
A nível de hardware não teremos nenhuma evolução revolucionária, com a NX a dar uso ao já conhecido Tegra X1 da Nvidia - um chip que tem capacidades excelentes tendo em conta que é um chip concebido para dispositivos mobile, mas que não poderá competir com uma Xbox One, PS4, ou muito menos com as versões melhoradas para VR que lhes irão suceder.
Mas, se calhar acaba por ser a melhor opção para a Nintendo, que assim se esquiva a competir directamente com essas consolas, apostando num misto do segmento mobile com o dos jogos na televisão quando se chega a casa. Só que, nesta opção, a Nintendo terá que enfrentar a concorrência dos tablets e smartphones, com capacidades idênticas, e que terão maior versatilidade e rapidez de evolução do que a de uma consola que tradicionalmente deveria manter o hardware estabilizado durante alguns anos. A opção pelos cartuchos físicos também poderá ser contraproducente... pois duvido que as novas gerações (ou as velhas) achem piada a terem que carregar consigo uma bolsa com uma dezena de cartuchos para poderem jogar o jogo que quiserem...
Não valerá a pena entrar em muitas mais considerações até que a Nintendo nos revele oficialmente a NX, mas quem esperasse um produto "revolucionário" e com capacidades ultra-elevados deverá começar a moderar as expectativas... e mentalizar-se que se calhar a Wii U continuará a ser a mais potente consola da Nintendo mesmo após a chegada da NX.
Segue-se um vídeo que mostra o que o Tegra X1:
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