Quase cinco anos após ser lançada, a sonda Juno aproxima-se finalmente do seu destino, Júpiter, e leva a bordo alguns dos instrumentos mais precisos jamais colocados numa sonda espacial, para ajudar a perceber porque motivo este planeta tem um campo magnético tão intenso.
Júpiter não só é o maior planeta do nosso sistema solar, como é também um que continua a intrigar os cientistas e astrónomos. Se tudo correr bem, a sonda Juno entrará na sua órbita a 4 de Julho, transportando um variado conjunto de sensores que permitirão obter dados mais precisos sobre o seu campo magnético - o maior do sistema solar e que se prolonga para lá da órbita de Saturno!
Planetas gigantes como Júpiter têm uma importância fundamental na criação dos sistemas solares, sendo responsáveis por estabilizar (e proteger) a órbita dos planetas mais pequenos; e o facto de serem gigantes gasosos dá-nos uma autêntica janela para vermos como o seu campo magnético é "por dentro", coisa que não podemos fazer aqui no nosso próprio planeta.
Mas, tudo isto estará dependente da Juno conseguir fazer a manobra crítica de inserção em órbita, uma vez que neste momento ainda viaja a alta velocidade e, se falhar, arrisca-se a seguir pelo espaço numa viagem sem fim. Vamos esperar que tudo corra bem, e que contribua para nos ajudar a perceber um pouco mais deste maravilhoso Universo em que vivemos.
Actualização: a Juno realizou a manobra na perfeição e conseguiu ficar em órbita como pretendido.
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