Se as contas forem feitas a 10 anos, as vítimas mortais são quase 6.010, o que atira a média para cerca de 600 vidas por ano devido a acidentes na estrada. É ainda possível entender que os números mundiais seguem a mesma razão assustadora – segundo a ANSR, morrem 1,35 milhões de pessoas nas estradas em todo o mundo, cerca de 3.700 pessoas por dia, ou seja, uma vida perdida a cada 24 segundos.
A mesma fonte afirma que as mortes na estrada também são a primeira causa de morte dos 5 aos 29 anos. E as perspectivas não são promissoras – até ao final da década, o número anual de mortes deve rondar as 2,4 milhões de vítimas, excedendo as mortes por cancro em todo o mundo.
As principais causas dos acidentes atestam o acerto do caminho escolhido: excesso de velocidade, uso do telemóvel, condução sob influência do álcool ou de drogas, cansaço e fadiga. Até aqui, motivos alteráveis e controláveis pelos condutores.
Assim, para uma condução mais segura, há alguns conselhos úteis, que muitas vezes são esquecidos:
Verificar, periodicamente, componentes essenciais da sua segurança: travões, direcção, suspensão, luzes e piscas-piscas, níveis e escovas do para-brisas;
Verificar a pressão e o estado dos pneus;
Não ignorar as luzes de aviso;
Usar cinto de segurança;
Respeitar os limites de velocidade;
Não usar telemóvel;
Fazer pausas a cada duas horas (em viagens mais longas);
Não circular a menos de 40 metros do veículo da frente;
Transportar crianças no banco traseiro, com cinto de segurança ou dispositivo de retenção adequado;
Não fazer manobras ou ultrapassagens perigosas;
Não conduzir sob a influência de álcool ou drogas;
Sinalizar de forma visível o seu carro em caso de avaria (triângulo e colete).
Estes são hábitos simples que devem estar sempre presentes antes e durante os momentos de condução rodoviária. É, ainda, fundamental adaptar a condução às circunstâncias climatéricas e ao estado da via.
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