2023/04/10

Samsung Galaxy S10 chega ao fim das actualizações

Apesar do Galaxy S10 ainda poder ser um smartphone perfeitamente funcional, a sua utilização torna-se num risco acrescido devido ao fim das actualizações de segurança.

Voltando a obrigar a falar na questão dos períodos de suporte, desta vez é o Galaxy S10 da Samsung que chega ao fim do seu período de suporte oficial. O Galaxy S10 foi lançado em 2019 com Android 9, tendo sido actualizado até ao Android 12 com One UI 4 no início de 2022. Depois disso passou a ter apenas acesso às actualizações de segurança, que agora chegam ao fim após quatro anos de suporte.

A actualização de segurança de Março torna-se na última, e não se pense que por serem smartphones amadurecidos já não têm problemas de segurança: esta actualização inclui a correcção de uma vulnerabilidade grave nos modems Exynos, e será quase certo que mais vulnerabilidades serão encontradas no futuro e que não serão corrigidas, deixando os utilizadores destes smartphones em risco. Curiosamente, o Galaxy S10 5G e S10 Lite levam alguma vantagem, pois foram lançados alguns meses mais tarde, o que lhes deverá assegurar o acesso a mais uma actualização de segurança.

Além dos Galaxy S10, também os Galaxy A30 e A50 ficam sem direito a actualizações, enquanto o Galaxy A72 e Galaxy Z Flip original passam de um ciclo de actualizações mensais para um ciclo trimestral. Nos novos smartphones a Samsung já promete cinco anos de actualizações de segurança.


P.S. - Uma das opções para quem quiser continuar a utilizar estes smartphones será considerar a instalação do LineageOS.

1 comentário:

  1. Até que a UE obrigue os fabricantes/ distribuidores a manter equipamentos eletrónicos com atualizações de segurança e que corrijam outros problemas que afetem a sua utilização que mantenham os equipamentos livres de problemas durante pelo menos 15 anos, isto vai continuar a ser a bandalheira.
    Vai aumentar os custos? Sim. Mas os equipamentos já têm custos absurdamente elevados e NÃO dão essa assistência técnica que justifique tais custos.

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