A missão OSIRIS-REx lançada em 2016, regressou finalmente à Terra com preciosas amostras do asteróide Bennu.
Depois de ter passado anos no espaço e recolhido amostras do asteróide Bennu em 2020, missão OSIRIS-REx regressou finalmente a casa e largou a cápsula contendo as amostras recolhidas através de um impacto com o asteróide. A cápsula pousou no Utah Test and Training Range do Departamento de Defesa dos EUA, que disponibiliza a maior área de espaço aéreo protegida nos EUA (cerca de 58 x 14 km), e que a torna ideal para este tipo de missão - no passado também já tinha sido usada para outras missões de recolha de amostras, como a Genesis e Stardust.
Embora seja a primeira missão da NASA a fazer a recolha de material de um asteróide, não foi a primeira: em 2020 o Japão recolheu amostras nas missões Hayabusa e Hayabusa 2; no entanto, enquanto essas missões recolheram apenas algumas partículas e 5 gramas de material, respectivamente, a missão OSIRIS-REx recolheu 250 gramas. Adicionalmente, os responsáveis da missão relembram que todos os asteróides são diferentes, e que as missões se complementam.
Os cientistas estimam que estas amostras contenham material com 4.5 mil milhões de anos, funcionando como uma cápsula do tempo que revela informação sobre os momentos iniciais de formação do nosso sistema solar.
Enquanto o trabalho de análise das amostras se inicia na Terra, no espaço a sonda OSIRIS-REx prepara-se para continuar o seu trabalho. Embora a sua missão principal esteja feita e já não tenha capacidade de recolher mais amostras, o facto de se manter funcional vai ser aproveitado pela NASA para estudar o asteróide Apophis. O Apophis é um dos asteróides mais famosos do nosso sistema solar e, em 2029, vai passar a apenas 30 mil quilómetros da Terra - a maior aproximação prevista para os próximos mil anos - e além de todos os instrumentos focados nele, também a sonda OSIRIS-REx o irá acompanhar.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário (problemas a comentar?)