A actualização de Setembro do Windows 11 traz o suporte para as Passkeys, o novo sistema de login que dispensa passwords, aumentando a segurança sem martirizar os utilizadores.
Lentamente, a adopção das Passkeys vai crescendo, e agora prepara-se para receber novo impulso com o seu suporte no Windows 11. Com a actualização de 26 de Setembro o Windows expande a utilização das Passkeys a todos os utilizadores, permitindo criar e gerir passkeys através do Windows Hello.
Outros serviços, como os da Apple e Google, também já suportam Passkeys há algum tempo, e todo o processo de login torna-se bastante simples. Em vez de um gestor de passwords, basta utilizar um smartphone e apontar a câmara para o QR Code apresentado durante o login, para que tal seja feito em segurança e de forma que escapa à maioria das tentativas de roubo de conta. No entanto, a MS está a ir mais longe, ao recomendar às empresas que removam a opção das passwords tradicionais assim que chegar a actualização das passkeys - enquanto tanto a Apple e a Google continuam a mantê-las, pelo menos nesta fase.
Ainda irá demorar algum tempo até que as passkeys substituam as passwords por completo, mas é algo que também convém que aconteça de forma gradual, permitindo que os utilizadores se adaptem - mas também pode acontecer que em breve se atinja um ponto "crítico", em que o volume de utilizadores que começa a utilizar passkeys chegue a um nível em que os demais serviços se sintam obrigados a aderir a este sistema por pressão dos mesmos.
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Só fico na duvida de como resolver o problema de perder/furto/roubo dos meus dispositivos num país estrangeiro e precisar de aceder ao meu email, fotos do passaporte, contatos de familiares, boarding pass... no computador do hotel, esquadra da polícia, embaixada...
ResponderEliminarE a questão do abuso em países ditatoriais, onde agora fica mais fácil aceder aos dados de qualquer pessoa, opositor, preso politico, bastando o acesso ao seu smartphone. Enquanto uma "boa" password não impedia o acesso de terceiros (não há nenhum método 100% inviolável), mas tornava muito mais trabalhoso o processo de intrusão/espionagem.