O sistema de localização aproximada está a ser subvertido por algumas apps Android, que se recusam a funcionar sem acesso à localização com precisão.
Há vários anos o Android ganhou maior controlo sobre o acesso à localização, deixando que os utilizadores decidissem dar às apps acesso à sua localização com precisão ou apenas de forma aproximada para salvaguardarem a sua privacidade. No entanto, o sistema não está a ter os efeitos práticos pretendidos, devido aos abusos de algumas apps.
Embora, na teoria, esta opção seja muito bem-vinda em termos de protecção de privacidade, o problema é que há diversas apps que se recusam a funcionar se não for dado acesso à localização com máxima precisão. E para piorar a situação, muitas delas limitam-se a não funcionar ou a queixar-se que não têm acesso à localização, se os utilizadores apenas derem acesso à localização aproximada.
Embora existam situações em que uma app possa ter desculpas para exigir a localização com precisão (por exemplo, apps de mapas e navegação), a esmagadora maioria delas não deveria poder usar isso como exigência para funcionar. E para demonstrar como esta prática está disseminada, não se tratam apenas de apps "duvidosas" a fazer esta exigência da localização, até apps da própria Google, como o YouTube TV, fazem o mesmo.
Estes abusos seriam facilmente resolvidos, bastando não dar às apps a capacidade de saberem que tipo de localização foi permitida pelo utilizador. Desse modo, teriam que aceitar a localização dada, independentemente de ser uma localização aproximada. Senão, um destes dias, começa a ser recomendável (ou obrigatório) começar a andar com utilitários de "falsificação de localização" no smartphone, para lidar com estas apps abusivas.
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