A Apple anunciou que vai permitir a reparação de iPhones dispensando a necessidade de autenticação, mas apenas para peças genuínas, novas ou usadas.
A Appe mantém a sua tradição de oferecer alguns compromissos quando isso acaba por ser inevitável por obrigatoriedade de legislação iminente, mas apenas da mínima forma possível e tentando manter o máximo de controlo.
No estado de Oregon (EUA) foi aprovada uma lei que proíbe a necessidade de aprovação de componentes de reparação por parte dos fabricantes e, como tal, a Apple vem anunciar que dispensará a necessidade disso nos iPhones, mas por agora começando apenas com a série iPhone 15 - o que por si só já será uma grande restrição, considerando que a maioria dos iPhones que necessitarão de reparações ou troca de peças serão os iPhones que já estão há alguns anos no mercado.
A Apple dispensa a necessidade de "emparelhamento" das peças - que até agora impediam que um iPhone funcionasse com todas as funcionalidades mesmo que se trocasse uma bateria ou ecrã por peças originais tiradas de outros iPhones - mas não dispensa que as peças tenham que ser genuínas. Algo que a Apple diz que é imprescindível para que os utilizadores estejam informados se o seu iPhone tem peças originais ou não.
No entanto, isto não serve de carta branca para que se fomente o roubo de iPhones para serem usados para peças. A Apple vai expandir o sistema de bloqueio dos iPhones roubados aos seus componentes, pelo que quando se tentar utilizar algo como um ecrã que tenha sido retirado de um iPhone dado como roubado ou perdido, a peça continuará a apresentar alertas e funcionalidades limitadas.
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