Investigadores criaram um polímero que pode simplificar e aumentar a eficiência das bombas de calor.
As bombas de calor são dos sistemas mais eficientes de aquecimento e arrefecimento, tirando partido da poupança de energia de transferir calor de um local para outro em vez de o gerar. No entanto, ainda obrigam a bastante complexidade mecânica a nível de bombas e compressores, que contribuem para o seu consumo de energia, e que alguns investigadores acreditam poder reduzir significativamente.
Usando um novo polímero com capacidades electrocalóricas e com capacidade de memória (com nome muito pouco memorável de: vinylidene fluoride-trifluoroethylene-chlorofluoroethylene), o próprio material pode absorver calor e de seguida, alterar-se fisicamente de modo a que deixe de estar em contacto com a superfície a arrefecer e passe a estar em contacto com a secção a aquecer/dissipar.
Esta capacidade não é apenas teórica. Os investigadores criaram um protótipo deste sistema para arrefecer o CPU de um computador. O CPU normalmente atingiria 60° C em funcionamento, e usando-se um dissipador convencional a sua temperatura baixaria para os 53° C (redução de 7° C). Com o polímero, a temperatura baixou para os 42° C (redução de 18° C). E não foi observada qualquer perda de capacidade mesmo após 70 mil ciclos de mudança de forma.
Esperemos que num futuro não muito distante este sistema possa chegar ao mercado com produtos comerciais a preços acessível.
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