Os próximos CPUs desktop da Intel, com designação Arrow Lake e Panther Lake, poderão aquecer ainda mais do que os seus antecessores. De acordo com os mais recentes rumores, estes processadores terão uma temperatura máxima de junção térmica (TJMax - maximum thermal junction temperature) de 105° C. Isto representa um aumento em relação aos 100° C dos modelos actuais como Alder Lake e Raptor Lake.
Tipicamente, o TJMax é a temperatura máxima que um processador pode atingir antes de começar a reduzir o desempenho para baixar a temperatura. Esta mudança pode significar que os novos chips da Intel conseguem lidar com mais calor sem degradar, mas também sugere que estes CPUs podem aquecer mais sob processamento intensivo, como jogos.
De qualquer forma não se pode dizer que este aumento seja inesperado. Os processadores Meteor Lake já apresentam um TJMax de até 110° C. Este limite pode ajudar os CPUs a manter o desempenho máximo por mais tempo, o que é particularmente benéfico para portáteis finos e leves que muitas vezes têm dificuldade em dissipar o calor. Mas por outro lado não se pode deixar de pensar nos problemas de aparente degradação precoce dos CPUs das gerações recentes, a que a Intel ainda não respondeu de forma adequada.
A confirmar-se que estas novas gerações irão aquecer ainda mais, isso não parece ser benéfico para a Intel, a não ser que consiga esclarecer devidamente porque os seus CPUs estão a falhar de forma tão notória.
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