2024/11/05

Digi arranca em Portugal com tarifários atractivos

Tal como se fazia prever, a Digi inicia operações em Portugal com serviços a preço substancialmente mais baixo que os demais operadores nacionais.

Depois de muitos atrasos e entraves, a Digi arranca com o serviço em Portugal, dando aos portugueses a possibilidade de verem - finalmente - o que significa ter concorrência real no sector das telecomunicações.

A Digi oferece serviço de TV, internet fixa, e comunicações móveis, que podem ser combinados em função das necessidades de cada um. O serviço de TV, sozinho, com mais de 60 canais, está disponível por 12 euros/mês. O serviço de internet fixa, de 1 Gbps, custa 10 euros/mês (em breve ficará disponível o serviço de 10 Gbps por 15 euros mensais). E o serviço móvel começa nos 4 euros/mês por 50 GB de dados e chamadas nacionais ilimitadas, €5 por 100 GB, €6 por 150 GB, e €9 por 200 GB (este último com 400 minutos de chamadas internacionais), todos eles com dados acumuláveis para o mês seguinte. Temos ainda planos com dados ilimitados (com velocidade reduzida a 2 Mbps a partir dos 200 GB de dados utilizados) por €7 por mês, €6/número para dois números, e €5/número para três ou mais números.
Os potenciais clientes podem combinar estes serviços como quiserem, podendo optar só por internet fixa, internet fixa + móvel, com ou sem canais de televisão - esta última podendo representar uma poupança de 12 euros por mês para quem não quiser canais de TV, e que nos demais operadores era uma opção que raramente compensava.
A título de exemplo, um pacote de internet 1 Gbps, com TV, e três telefones ilimitados, fica por 37 euros mensais, cerca de um terço do que custaria nos outros operadores; e podendo reduzir-se para os 25 euros se quiserem dispensar o serviço TV.

Até ao final do ano o serviço móvel não terá custo, e a Digi também disponibiliza um plano de teste gratuito, para todos os que quiserem experimentar o serviço móvel antes de tomarem a sua decisão.


Actualização: A reacção dos demais operadores tem sido... triste.

18 comentários:

  1. Anos depois de aqui se "debater" ofertas de comunicações no estrangeiro vs Portugal, estamos perante a publicação da década aqui no Aberto até de Madrugada.

    Parabéns à Digi. Um dia emblemático para Portugal.
    Embora não tenha fibra da DIGI, não esperei para a portabilidade de 3 tristes números Vodafone até aqui em stand-by.

    No horizonte, desejo que caia um dos do Cartel (já que o Sr. da NOS diz o que diz) e que a Free (Iliad) os compre de seguida 😅

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  2. A diferença é brutal meus amigos! Assim se revela, de um momento para o outro, a exploração descarada que têm sido os preços praticados em Portugal pelo cartel.
    Imagino que tenham havido discussões em salas escuras entres os líderes das 3 e a DIGI para tentar convencer os romenos a juntar-se à liga dos gatos gordos, mas eles resistiram! Viva à Digi!! :D

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  3. Infelizmente eles ainda não oferecem serviço de fibra na minha zona, mas já pedi um cartão de teste e se a rede móvel for decente vou portar todos os números de telemóvel cá de casa.

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  4. Felizmente, como todos os outros operadores, a Digi não tem nada de chamadas e sms a pagar e dados móveis que se mantêm activos e utilizáveis enquanto o cartão estiver activo e a pessoa for gastando por exemplo dinheiro a fazer 1 chamada paga a cada 3 meses por exemplo, e que fosse acumulando os dados conforme a pessoa fosse carregando novamente.
    Para já, com a oferta actual, não irá fazer sentido mudar de operadores móveis, pelo menos para pessoas que como eu que fazem poucas chamadas, e que só faria sentido mudar se fosse para ter tráfego de Internet incluído com valores muito razoáveis e acumuláveis.

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    1. Então mas os tarifarios moveis começam nos 4€ com 50gb de internet acumuláveis. E até há ilimitados. Outros tarifarios estão dependendes da fibra e de zonas com.... mas a nivel movel o titulo deste artigo e muito modesto.... atractivo ?
      Isto é uma bomba atomica no mercado movel.

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    2. A verdade é que a DIGI surpreendeu muito para além daquilo que já era esperado.

      Se nos rumores a base de "comparação" eram os tarifários de Espanha, diga-se que os de cá estão bastantes furos acima (para melhor).
      Por outro lado, sendo dona da sua própria rede, compreende-se como lá chegaram.

      Finalmente um turbilhão nas telecomunicações em Portugal. Esperemos que os Portugueses saibam aproveitar a oportunidade.
      Cada um de nós, terá agora a possibilidade de colocar o Cartel no seu lugar.

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  5. Alguém sabe se também vai haver tarifários de net móvel para tablets e hotspots? Precisava de net para uma segunda habitação meio isolada onde não dá para meter net fixa. Mas pelo que li estes cartões não podem ser usados para esse fim.

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    1. Não sei mas um telemovel a servir como hotspot não safa isso ? Como e que isto pode não funcionar...

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    2. Provavelmente vai acabar com a bateria do mesmo, mas se o cartão não funcionar em routers/hotspots talvez seja a única opção.

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  6. Acho muito bem que tenham separado a Internet da TV, principalmente se sai mais caro a parte da TV que a própria net, aqui se vê o que os outros tentam impingir para engordar o pacote.
    Outro ponto pertinente é que há canais de TV que devem estar-se a fazer caros e não quiseram chegar a acordo, estou para ver se agora começam a aparecer milhares de clientes modernos a aderir ao pacote fibra DIGI sem TV, os responsáveis pelos canais vão ver que estão a perder potenciais olhos para verem anúncios e ainda se vão arrepender de não se terem oferecido para o pacote de canais da DIGI.
    No fim de contas qual é o canal que tem publicidade e não quer ter mais audiencia?
    Para mim ainda era mais justo ter uma opção de escolher os canais que queremos no pacote, por ex: RTP e mais uns 10 ou 12 custa 0€, SIC custa 2€, Odisseia 20centimos, Discovery 15centimos, e cada um fazia o seu pacote de TV à sua medida. Talvez fosse preciso ter um preço mínimo para justificar a BOX e router com distribuição do sinal de TV, mas podia até ser 4€ que incluía os tais canais 10 canais free e depois era somar os centimos dos canais bons (ou os € dos que se fazem difíceis...).

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  7. Estive hoje num stand da DIGI (Espaço Guimarães).
    O cenário era o seguinte:

    Bastante afluência, tanto para solicitações de novos cartões como para portabilidades.

    À volta, imensos curiosos a passar e a olhar insistentemente sem perceber o que ali se passava (a maioria ainda nem sabe que temos um novo operador).

    Dos que aguardavam, em conversas paralelas, deu para perceber serem pessoas bastante informadas (e sobretudo descontentes) sabendo perfeitamente aquilo que queriam e o motivo porque ali estavam ainda que aguardando largos minutos.
    Escusado será dizer a forma como todos pintavam o Cartel.

    Respirava-se um sentimento de liberdade, quase como se de uma revolução se trata-se.
    Juntei-me à festa, já aguardava por isto à décadas em Portugal.
    Sem dúvida um momento de liberdade há muito aguardado e por todos os presentes partilhado.

    Os funcionários do stand (coitados sem mãos a medir) pareceram-me igualmente motivados e empenhados no trabalho árduo que terão pela frente.
    Super simpáticos e bem dispostos.

    Nota-se, claramente, que ali não estão coagidos a apregoar as artimanhas do Cartel.
    Momentos bem dispostos e de satisfação comum por aquilo que está a acontecer...

    Já que a Digi não deverá apostar em publicidades da treta para as massas, espera-se que o comum utilizador ainda leve o seu tempo a perceber bem a diferença.

    Faço nota da celeridade da Vodafone ao enviar-me a seguinte mensagem poucos minutos após o pedido de 3 portabilidades:

    "Vodafone: temos uma nova oferta comercial para si. Ligue gratis 800910145, dias uteis das 10h as 22h. Info legal 16702, gratuito".

    Coitados, tenho até pena deles e, embora menos, quase tanto ódio como aquele que sinto destacadamente pela Meo e também pela NOS.

    Viva a Digi, viva a liberdade. Carteis nunca mais.

    Espero que os portugueses façam parte da mudança e que sejam pacientes com uma ou outra "inferioridade" da DIGI nesta fase inicial.

    Aquilo que nos trazem (com apenas 2 anos de preparação da operação) é um verdadeiro feito no nosso mercado.

    Por fim, um muito obrigado ao Sr. Cadete de Matos (ex-líder ANACOM) que, batalhando arduamente contra o Cartel, abriu portas a este momento tanto esperado.

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  8. Cá em casa, teremos 3 números de telemóvel a passar para a DIGI.
    👍👍👍

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    1. Aqui são mais 3, um deles ja pedido.

      Acho que por um lado não vão ter dias faceis os operadores de linha dos 3 grandes com os clientes fidelizados a querem negociar os tarifarios.

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  9. Então os senhores da Roménia vêm para perder dinheiro!?? Andam a investir á grande e deitam dinheiro ao lixo, Romenos, não acredito, pago 5€ por 20 gigas á Meo, estou sem fid, acesso ao 5G em todo o Pais e não pago roaming na UE, vou ficar atento aos senhores da Roménia

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    1. Obviamente a DIGI não vem para perder dinheiro e portanto, os preços que apresentam nas propostas já acautelam a margem necessária para alimentar o negócio.

      Se estiver atento à realidade das telecomunicações em alguns países próximos, certamente não achará descabido aquilo que a DIGI trás agora a Portugal. Descabido sim é aquilo que fomos obrigados a suportar por décadas num mercado cartelizado, arredados de qualquer alternativa diferenciadora.

      O próprio "tarifário" que alega é o exemplo perfeito daquilo que nos manteve, por muitos anos, longe dos nossos congéneres europeus em termos de ofertas telecom. Não só por não ser nada de especial (face aos 4€/50GB da DIGI) como, também, pelo facto de não ser uma oferta aberta ao mercado, à imagem daqueles a que agora temos acesso, felizmente.

      Se o facto do descrédito é serem Romenos, devemos estar-lhes bem mais agradecidos do que ao atual dono da MEO que por sinal é Israelita, já para não falar do sócio fundador do Grupo Altice que por seu turno é Português e de toda a corja envolvida no recente escândalo de corrupção dentro da própria casa.

      Só temos a agradecer a coragem da DIGI em cá entrar. Do jeito que isto estava (ainda está), é de se tirar o chapéu alguém ousar desafiar o trio do cartel instalado.

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