macOS 15.1 bloqueia apps não aprovadas pela Apple

Com a chegada do macOS 15.1 a Apple dá mais um passo no sentido de impedir o uso de apps que não paguem a "taxa Apple".

Enquanto no iOS se vai avançando, por força das exigências europeias, no sentido de permitir instalar e correr apps que não dependam da aprovação da Apple, no macOS a Apple vai avançando em sentido oposto.

Há muito que se usa o macOS como resposta aos argumentos da Apple contra os riscos de se poder instalar "qualquer app" num iPhone ou iPad, já que isso era algo que se podia fazer nos computadores da Apple. Só que, em vez da Apple reconhecer isso e facilitar a abertura do iOS, a opção da Apple tem sido a de fechar o macOS.

No macOS Sequoia 15.0 a Apple complicou a vida aos utilizadores, removendo a opção de CTRL+clique para executar directamente apps não-assinadas, mas isso ainda era possível através de um salto aos settings para aprovar manualmente cada app que desejassem correr; mas no mais recente macOS 15.1 essa opção foi removida, não dando qualquer opção visível para que os utilizadores possam correr as apps (não-assinadas) que desejam nos seus Macs.

Agora, os utilizadores são apenas confrontados com a mensagem de que não têm permissões para executar a app - como ilustrado na imagem inicial no topo.

Ainda existe uma última opção que permite correr apps não-assinadas no macOS 15.1, que passa por desactivar o Gatekeeper da Apple por completo, usando o seguinte comando na linha de comandos:
sudo spctl --master-disable

Mas facilmente se pode imaginar que seja uma questão de tempo até que a Apple "desincentive" este método, passando a exigir que o Gatekeeper esteja activado para se poder executar as apps assinadas.

Com isto, o macOS passa a ser um sistema completamente fechado, que não permite executar apps e programas a não ser que todo e qualquer developer pague a taxa anual pedida pela Apple, tal como acontece para as apps iOS.