A experiência de usar um Lucid Air transformou-se de um sonho em pesadelo devido a muitos bugs e "peculiaridades".
Se muitas vezes criticamos o triste estado de desenvolvimento de software, com coisas que contam com décadas de evolução e que parecem ir ficando cada vez piores; e de que os smartphones - ano após ano - parecem ser, cada vez mais, lançados em formato inacabado com promessas de correcções e funcionalidades para "mais tarde"; facilmente se pode imaginar no que esse mesmo efeito pode resultar quando se aplica a algo mais físico como um automóvel.
Jason Fenske, do canal de YouTube Engineering Explained, comprou um Lucid Air para substituir o seu antigo Tesla. Na altura explicou em detalhe todos os motivos da sua decisão, que basicamente assentava no facto do Lucid ser dos veículos mais eficientes e com melhor engenharia. No entanto, a vida com este automóvel ao longo dos últimos meses tem demonstrado como a teoria pode ser bem diferente da prática, com o carro a ter inúmeros problemas, desde falhas de hardware e de montagem (e de falta de controlo de qualidade), a - mais preocupante e frustrante - graves bugs de software e limitações sem lógica.
A complicar a situação há que referir que se trata de um veículo que já está há vários anos no mercado, e que a marca não pode desculpar estas coisas como sendo "algo recente para corrigir mais tarde".
Para todos aqueles que acham excessivo eliminar da consideração carros que não tenham CarPlay ou Android Auto, isto demonstra que afinal não será nada excessivo colocar no topo da lista de prioridades a qualidade do software do automóvel. Isto não evitando que seja desolador que se possa ter um "hardware excelente" que depois não é acompanhado por software à altura (em termos de funcionalidades e, mais importante, estabilidade).
2025/12/07
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