Se se queixam que o vosso smartphone fica obsoleto passados apenas dois ou três anos... poderão gostar de saber que nem os super-computadores escapam à marcha da evolução tecnológica, fazendo com que este IBM RoadRunner - o mais rápido supercomputador em 2009, e o primeiro a bater a barreira do Petaflop - esteja também obsoleto e vá ser desmantelado.
Há cinco anos atrás, este sistema com mais de 122 mil "cores", distribuidos por 296 racks de servidor e ocupando mais de 500 m2, serviu de referência para uma nova geração de super-computadores, misturando CPUs tradicionais AMD Opteron dual-core com CPUs especializados IBM PowerXCell 8i CPUs (uma versão melhorada dos chips que podemos encontrar nas Sony PS3). Hoje em dia é comum encontrarmos super-computadores que usam GPUs para este função de "aceleramento" de cálculo.
O seu reinado não demorou muito, pois no final de 2009, outro super-computador (Jaguar) superou-o, atingindo os 1.76 petaflops, e mais recentemente fazendo parte do novo TITAN, o mais rápido super-computador actual, que é capaz de chegar aos 17.6 petaflops.
Embora o RoadRunner ainda seja superveloz, o "problema" é que já não é uma máquina tão eficiente como as mais modernas. No seu nível de processamento máximo, o RoadRunner gasta mais de 2300 Kilowatts; o que pode ser comparado com outros super-computadores mais recentes, que para o mesmo nível de processamento podem gastar apenas 493 kW.
Também nos super-computadores se têm que prestar atenção à factura da electricidade... :)
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