2023/06/16

UE quer baterias fáceis de substituir nos smartphones

A União Europeia quer facilitar o processo de trocar baterias, obrigando os fabricantes a permitir o acesso à mesma sem necessidade de ferramentas especiais.

Mais do que apenas lutar pelo "direito à reparação", a UE também vai obrigar os fabricantes a deixarem de usar todo o tipo de técnicas que dificultam operações simples, como a substituição de baterias.

Algo que, noutros tempos (e ainda actualmente, embora em poucos modelos) era feito em poucos segundos, fazendo deslizar a tampa traseira, tirar a bateria e meter uma nova, é agora uma operação bastante demorada, que pode obrigar a ter ferramentas especiais (como chaves de fenda de formatos exclusivos para cada modelo), para não falar dos complicados e morosos processos para abrir smartphones com juntas adesivas, e com as baterias coladas - que podem levar a causar danos, na bateria ou no próprio smartphone, durante a sua remoção.

A UE votou na abolição do uso de adesivos e ferramentas especiais, para que a bateria possa ser substituída pelos utilizadores finais de forma fácil. No entanto, os resultados desta medida só deverão começar a ser sentidos lá para 2027, dando tempo aos fabricantes para planearem as devidas alterações.

4 comentários:

  1. Quatro anos para permitir aos anjinhos CEOs mandarem alterar os procedimentos...

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  2. Finalmente!! o que mais me atormenta quando tenho de gastar uma fortuna num novo smartphone com especificações de topo (camaras boas, muita memoria, bom CPU, etc) é saber que vem com uma bateria que inevitavelmente vai perdendo capacidade e ao fim de 1 ou 2 anos vai obrigar a abrir o telemóvel (com risco associado) para trocar a bateria e voltar a ter a bateria com o mesmo desempenho dos outros componentes (que é praticamente o mesmo quando era novo).
    Mais uma vitoria para os consumidores e ambiente.
    Talvez a próxima guerra seja ter um slot para cartão de memoria...

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  3. Este problema das baterias internas é uma moda criada pela Apple em prol dos lucros e consumismo em detrimento do consumidor e ambiente que sem legislação deu oportunidade a todas as marcas a fazerem a mesma aldrabice e safarem-se porque a marca de referencia também o faz.. um pouco à semelhança de terem acabado com o jack 3.5mm para auscultadores, e terem retirado o slot para cartões de memoria.

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    1. Um para vender auscultadores wireless (com baterias internas e consecutivamente tempo de útil vida limitado) e o outro para venderem o mesmo smartphone com um bocado mais de armazenamento por um valor significativamente mais alto (em vez de 70% de margem passam a ter 90%) e no próximo smartphone (que pode ser necessário porque a bateria já não aguenta 1 dia) voltam a vender mais um bocado de memoria de armazenamento.

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