O Screen Time, recurso da Apple para restringir o acesso a app, websites e conteúdos nos dispositivos das crianças, tem sofrido com várias técnicas que permitem contornar essas restrições, que permanecem desde o seu lançamento no iOS 12. Mas, a situação parece agora estar a tornar-se suficientemente conhecida para forçar a Apple a fazer qualquer coisa quanto a isso.
Estas falhas permitem que se instalem apps sem que os pais tenham conhecimento, se visitem sites que teoricamente deveriam estar bloqueados, ou até que se utilize o iPhone ou iPad em horários em que não seria suposto fazê-lo. Investigadores de segurança já tinham reportado estas falhas à Apple por diversas vezes, mas com a marca da mação a desvalorizá-las ou ignorá-las por completo. Uma atitude que só parece ter mudado após ter sido contactada após uma investigação do Wall Street Journal referente a este problema.
Sem dúvida que continuarão a existir técnicas criativas para contornar restrições do Screen Time, mas se a Apple espera que esta funcionalidade consiga conquistar a confiança dos pais de que realmente funciona como seria suposto, será melhor que lhe dedique maior atenção e resolva as falhas detectadas de forma mais célere - e não demorando anos, e só o fazendo quando as falhas chegam às notícias.
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