2024/12/26

iPhone "full-screen" ainda está a anos de distância

A Apple está a enfrentar problemas na criação de um iPhone sem qualquer margem visível em redor do ecrã, com essa tecnologia a não dever estar pronta a tempo do iPhone 18, previsto para 2026.

Ao longo dos anos a Apple (e outros fabricantes) têm conseguido reduzir a moldura em redor do ecrã, e esse é um objectivo no qual a empresa de Tim Cook tem trabalhado em colaboração com a Samsung Display e a LG Display, para desenvolver um ecrã verdadeiramente "full-screen" sem moldura. Mas apesar da redução para valores diminutos, eliminar a moldura por completo tem sido mais complicado do que se imaginava.

Ao contrário dos ecrãs curvos já utilizados por marcas como a Samsung e Xiaomi, a Apple quer manter o design plano e as laterais angulares que caracterizam o iPhone, estendendo o ecrã até às bordas sem criar o efeito curvo. Os principais obstáculos residem na adaptação de tecnologias como o Thin Film Encapsulation (TFE) que protege os ecrãs OLED, e o Optical Clear Adhesive (OCA), necessário para fixar as bordas curvas. As soluções OCA actuais enfrentam problemas de distorção e resistência ao impacto, dificultando a sua utilização da forma que a Apple pretende. Além disso, a Apple precisa assegurar o espaço para componentes essenciais, o que está a complicar ainda mais o processo.

Inicialmente, a Apple planeava estrear estes ecrã com a geração iPhone 18, mas os relatos destes problemas parecem praticamente confirmar que isso não será possível. Mas, a Apple tem alguns avanços que poderá utilizar para agradar aos consumidores até estar pronta para lançar um iPhone sem margens, como a redução da ilha Dynamic Island no ecrã, que se acredita que irá ser reduzida significativamente passando-se o sistema Face ID para o uso de câmaras "invisíveis" sob o ecrã, deixando apenas um furo para a câmara frontal principal (para que a sua qualidade de imagem não seja afectada negativamente - embora, daqui por mais uns anos, isso possa já não ser um problema).

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