Quando se esperava que desta vez tudo corresse bem e se desse seguimento para, no próximo voo, se tentar o pouso efectivo da Starship, eis que o oitavo voo resultou quase num déjà-vu do que se passou o sétimo voo. Ou seja, o Super Heavy booster pousou com sucesso, com a sempre impressionante manobra de pousar milimetricamente nos braços mecânicos da torre de lançamento; mas a Starship, depois de ter conseguido chegar ao espaço, sofreu uma falha nalguns dos seus motores, fazendo com que a nave começasse a rodar fora de controlo, supondo-se que o sistema de controlo tenha procedido com a rotina de auto-destruição (a nave ainda estava em voo suborbital, pelo que não há risco dos destroços interferirem com satélites em órbita).
Neste voo, caso tivesse sido bem sucedido, a Starship iria fazer o lançamento de quatro modelos não-funcionais de satélites Starlink, para testar essa sua capacidade.
As explosões não são nada de novo para a SpaceX, que está bem familiarizado com elas, antes dos voos bem-sucedido do Falcon 9 se tornarem tão rotineiros que já nem é notícia os vários lançamentos e aterragens que fazem por mês. No caso da Starship, a complexidade é ainda maior, mas cada explosão proporciona valiosos dados adicionais para fazer correcções e melhorias, para que também a Starship evolua para o ponto em que possibilite os voos rotineiros bem sucedidos. E, com a nova posição privilegiada de Musk junto da Casa Branca, é de crer que não enfrente grandes atrasos burocráticos para avançar com novos voos de teste à velocidade que bem entender.
Sem comentários:
Enviar um comentário (problemas a comentar?)