Com cada vez mais pessoas a fazerem a gestão do seu dinheiro através do smartphone, torna-se também necessário ajustar as medidas de segurança às novas ameaças. Com o roubo de smartphones a aumentar, os criminosos já estão conscientes de que precisam desbloquear os smartphones, ou validar transferências usando dados biométricos como o reconhecimento facial. Para combater isso, a Revolut implementou o Street Mode.
O Street Mode da Revolut consiste em criar zonas de confiança, como a casa, ou local de trabalho, em que as transferências decorrem como habitualmente sem qualquer diferença. No entanto, se se tentar fazer uma transferência acima do limite em qualquer outra localização, entra em acção o modo de segurança acrescido que aplica: verificação adicional via selfie e, mais importante, aplica um atraso de 1 hora antes de efectuar a transferência.
O elemento crítico é o atraso forçado, que - pelo menos em teoria - dará tempo suficiente para que a pessoa contacte a Revolut e bloqueie a conta antes da transferência ser concretizada.Today, we’re rolling out Street Mode — a new security feature and a smarter way to keep your money secure based on where you are.
— Revolut (@Revolut) December 2, 2025
Here’s how it works 🧵 pic.twitter.com/MxSklkc8gd
O risco, apontado pelos críticos da Revolut, é a de que isto poderá causar uma falsa sensação de segurança, já que não evitará que a transferência seja feita no caso dos assaltantes atacarem a vítima perto do local de trabalho ou de casa - podendo até incentivar a que façam o ataque nesses locais como forma de evitar este tipo de métodos de protecção.
De qualquer forma, é um sistema opcional, que fica à disposição dos utilizadores Revolut, ficando ao seu critério se é do seu interesse activá-lo ou não.


















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