Parece que 2010 está destinado a ser "O Ano do Tablet".
Bem... o próprio Bill Gates tem-no dito repetidamente há quase uma década... mas quem sabe, talvez este ano seja mesmo para concretizar - e logo por duas empresas suas concorrentes.
A Apple deverá apresentar o seu iTablet nos próximos tempos (não confundir com o iSlate de 7" - mais pequeno e vocacionado para os eBooks), e até o Google está a preparar o seu próprio Tablet.
Como não podia deixar de ser, há quem continue a achar que os tablets estão condenados à nascença, enquanto outros acham que é a altura certa para os tablets terem sucesso.
Quem terá razão? Só o futuro o dirá.
Relembro apenas que também parecia impensável que a Apple se pudesse intrometer no gigantesco mercado das telecomunicações com o seu iPhone... e que passados três anos, vejam a "revolução" que este pequeno aparelho originou. Falta saber se o mesmo acontecerá neste novo mercado dos Tablet, que tem provado ser bem mais difícil de "comercializar" ao longo dos anos.
No entanto, há algumas diferenças: se há 10 anos atrás (ou até mais recentemente) ter um computador com a potência necessária para fazer reconhecimento de gestos/voz, com um touchscreen e ecrã de qualidade, e com uma autonomia razoável obrigava a um investimento considerável que o colocava apenas ao alcance de alguns; actualmente podemos ter máquinas muito superiores por uma fracção do preço.
(E ainda estão para chegar os computadores/tablets baseados em ARM, que poderão ter preços e autonomias ainda mais interessantes.)
Mas, o hardware é apenas metade da questão - a outra parte (talvez a mais importante) é o software.
Tal como o iPhone veio demonstrar que era perfeitamente possível fugir dos conceitos tradicionais do "teclado e rato" para interagir com um smartphone, fazendo-o de forma fácil e eficaz, precisamos de algo semelhante que permita utilizar um Tablet de forma versátil com igual facilidade.
Prevejo que no futuro estejamos "condenados" a apenas escolher o tamanho do "ecrã" mais apropriado à tarefa que temos que desempenhar. Um smartphone será suficiente para andar connosco a tempo inteiro, um tablet servirá sempre que necessitarmos de um ecrã ligeiramente maior com alguma portabilidade; e um ecrã ainda maior será útil sempre que estivermos numa secretária.
A questão será interligar todos estes diferentes dispositivos para que não tenha que me preocupar se fiz alterações ao meu trabalho no iPhone, ou num Tablet, ou numa parede digital interactiva gigante no escritório.
Com ou sem a "cloud", será essencial que exista uma sincronização entre todos os dispositivos.
Por tudo isto.... 2010 será um ano interessante que poderá ser o verdadeiro início da implantação dos Tablets com que Bill Gates sonhou há uma década atrás.
Só não estou a ver para quê criar dois dispositivos idênticos, um de 7" ("iSlate") e um de 10" ("iTablet").
ResponderEliminarAcompanhei os Eee Pc que apareceram com 7" e evoluíram para 10". Em termos de portabilidade é a mesma coisa. Não cabem no bolso, é preciso uma bolsa para os transportar. Então é preferível que tenha um ecrã decente, de 10".
Eu também estranhei bastante este anúncio do iSlate de 7". Acho que só fará sentido se for com display eInk, vocacionado mesmo só para os livros e com bastante autonomia... mas mesmo assim... num display desse tipo o "dinamismo" irá ficar bastante limitado (e com os tais displays estilo PixelQi estes aparelhos correm o risco de se tornarem obsoletos rapidamente... a ver vamos. :)
ResponderEliminaruma coisinha destas, para andar por casa, a ver mails, feeds, algumas paginas, e kem sabe, ate escrever, pode dar mt mt jeito.
ResponderEliminarando a pensar em substituir o meu portatil de 13.3" ( q sempre me serviu em mobilidade, mas q desde q tenho o android, deixei de dar tt uso) por um portatil maior para so usar em casa.
axo q e' neste ambito q um tablet me pode dar mt jeito.
agora a kestao e' o tamanho do ecra (para ver algumas paginas 10" ate xegas, mas sera q da para td o q kero fazer?), peso (mobilidadde), autonomia, storage e conectividade