Se nem o Galaxy Note nem o Galaxy Tab 7.7" vos chamaram a atenção, que tal este Samsung Slate - um tablet que se destingue dos demais por ser um autêntico computador "completo" e que corre Windows 7 sem dificuldades.
Com um ecrã de 11.6" (1366x768) equipado com um digitalizador da Wacom sensível à pressão - que tanto funciona com stylus como com os dedos - este Tablet não recorre aos processadores ARM dos tablets Android. Aliás, torna-se difícil perceber como é que a Samsung conseguiu enfiar um CPU dual-core Core i5-2467M, 4GB de RAM, câmara frontal (2MP) e traseira (3MP), e SSD de 64 ou 128GB, num formato tão compacto - e onde não faltam sequer portas USB, miniHDMI, e outras.
A Samsung promete funcionalidades semelhantes às que se encontram no Series 9, como o Instant-On, boots em menos de 30 segundos; e ainda autonomias superiores a 6h (será possível?).
Mas tal como o Series 9, não esperem que este Samsung Slate esteja na mesma gama de preços que um Asus Transformer, os preços começam nos $1,099, com os modelos mais equipados (128GB SSD, docking station e teclado) já passam para os $1,349 dólares.
O grande problema continuará a ser: até que ponto o Windows 7 será verdadeiramente utilizável em modo tablet? Com a chegada do Windows 8 as coisas poderão ficar mais apropriadas para equipamentos deste tipo (e a Samsung diz que planeia ter um update para o Windows 8 neste Slate assim que este OS ficar disponível), mas até lá... e embora muito me atraia toda esta "potência em formato compacto", parece-me que continuará a ser um produto destinado a um nicho reduzido do mercado - o que não invalida que se possa tornar num enorme sucesso nessa área (a mesma que desde sempre deu uso aos tablets Windows - bem antes de se ouvir falar de iPads e afins).
Não é propriamente uma novidade pois a ASUS já tem o SLATE EP121 e a HP tem o HP SLATE 500, que correm ambos o Windows 7!
ResponderEliminarMas concorrência não faz mal a ninguém... E pode ser que faça baixar o preço deste tipo de equipamentos!
Bem eu sou a favor de um tablet correr Windows e será o futuro... Já tivemos o computador de secretária, passamos aos portateis de 15",17"..., depois apareceram os Netbooks, o futuro serão TABLETs, com ligações HDMI, BLUETOOTH e USB. Assim substituímos, os PC's de secretaria e os portáteis por um equipamento versátil, portátil, eficiente, que fará o mesmo trabalho ou melhor...
Este comentário pode parecer parvo.
ResponderEliminarGostava de saber como seria o mundo, se a Microsoft não tivesse "imposto" ás empresas o uso do Windows. Se o SO padrão fosse uma distro Linux o mundo seria uma coisa melhor...
Ano após ano detesto mais o windows. Existem tantas opções boas e livres para SO's e porque raio é que eles não as escolhem.
Se o estado português usa-se software livre teríamos mais uns milhões no bolso. ;D
Saudações
@Anónimo,
ResponderEliminarRealmente este comentário parece parvo. :) Hoje em dia toda a gente é livre para utilizar o SO que lhe apetece, portanto quem quiser usar Linux pode usar, não é impedido pela Microsoft nem por ninguém. Eu uso Windows 7, que foi uma agradável surpresa que a MS proporcionou, mas por exemplo utilizo o Open Office como suíte de produtividade, Google Chrome como browser, Foxit como leitor de PDFs, Wionamp como leitor de audio, o KMP como leitor de vídeos, etc. Como tenho iPad e iPhone, também uso iOS e consigo integra-lo muito bem com o produtos e serviços Google. Ah! Sem falar que minha esposa tem um Galaxy Ace, o que me "iniciou" no mundo Android.
Isso tudo foi para dizer que hoje em dia não existe uma empresa que domine tudo, como a MS dominava até há bem pouco tempo, ou a IBM antes desta. Há espaço para muitos sistemas, desde que consigam dar ao público o que ele precisa. Se um sub-produto Linux como o Android conseguiu tão rapidamente se impor no mercado, que garante que o SO que o originou não possa fazer o mesmo? Só precisa que (lá está!) uma grande empresa faça por ele o que a Google fez pelo Android. Pois não se engane, se não houver lucro ninguém dará um passo pelo Linux.
Um mundo sem Microsoft?...
ResponderEliminarUma das hipóteses era que cada fabricante continuasse a ter o seu próprio sistema operativo, que corria a sua meia-dúzia de aplicações - ou então que cada programa viesse acompanhado pelo seu próprio "OS" de arranque...
Era necessário uma plataforma unificadora, e aconteceu ter sido a MS.
Mas sim, ninguém deveria ser *obrigado* a utilizar software pago, quando existem alternativas livres e gratuitas - tal como não se devia massacrar ninguém por *optar* pagar pelo OS que acha mais apropriado para si.
"tal como não se devia massacrar ninguém por *optar* pagar pelo OS que acha mais apropriado para si."
ResponderEliminarDesde que esse alguém não seja o Estado!! E desde que se vendessem equipamentos sem o imposto Microsoft! Mas não é esse o caso, pois não? Ou será que o consumidor tem mesmo escolha? E o contribuinte? Tem?
Como dizem uns amigos espanhóis: "quando compro uma lata de feijão, pago um imposto oriundo do Estado - o IVA; quando compro um computador, pago o tal IVA e um imposto, oriundo de um empresa tão privada como a mercearia do meu bairro, o imposto Microsoft"! Grande negócio, este!
@Fartinho
ResponderEliminarEm questões do Estado, recomendo que as reclamações sejam enviadas para o ministério mais próximo. Se quem lá está é eleita pela maioria dos votos, têm a legitimidade para fazer as suas negociatas em nome de todos os que neles votaram.
(Senão, escrevam-lhes a pedir satisfações - já que muitas vezes estas coisas acontecem apenas porque na realidade, ninguém "reclama" para as entidades que deve reclamar.)
Meu pai comprou o Asus Slate EP121. Foi meio carinho, e não chegou ao Brasil, tive que importar.
ResponderEliminarAchei interessante exatamente por vir com o SO Winndows 7, e nao um SO de celular, como os tablets comuns. Pois a necessidade é de um computador "completo".
Gostei de sua portabilidade e por vir com um teclado bluetooth para quando precisar escrever bastante.
Mas pessoalmente ainda não me rendo ao mercado de tablets e estou a esperar pela linha de ultrabooks da samsung. :)
Tudo gosta de bater na Microsoft, eu próprio também já tentei optar pelo Linux. Mas não é fácil quando os inúmeros programas com que já trabalhei e continuo a trabalhar são "exclusivos" Windows! E nem me falem optar por alternativas, pois uma pessoa aprende a conduzir um "Ferrari" depois é difícil trocar por um "FIAT"! As grandes empresas de Software fazem os produtos para a a Microsoft e este paradigma não irá mudar pois eles têm o mercado!
ResponderEliminarPor outro lado dizem que o estado Português devia mudar de SO, pois bem e quem dá a formação aos milhares de trabalhadores do estado? Sim, se mudarem o SO, +/-80% dessas pessoas deixa de saber mexer no PC! :)
Gaius Baltar: falas que o Windows não domina o mercado?? são mercados diferentes: PC's, tablet, e smartphones. O Windows domina nos PCs, e nem LINUX bem como SO da Apple têm conseguido fazer nada!
Quanto a SO para PCs, estará para breve que a Google faça algo a este nível!? começaram por algo pequeno e mais fácil (SO smartphones), avançaram depois para o SO para tablets e só falta mesmo os PCs! Força Android! :)
PS: sou o first "Anónimo"
Isso do Linux é muito giro na teoria, mas temos que ser realistas. Ainda nao há nenhuma distro que esteja completamente pronta para o utilizador final. Nem mesmo o Ubuntu. Contam-se pelos dedos de uma mão os que conseguiram a proeza de ter um sistema Linux a funcionar a 100% sem terem nunca tido a necessidade de escrever um sudos no terminal. Como disseram acima, ainda nao apareceu ninguém capaz de fazer pelo linuxo que a Google fez com o Android ou, para manter as comparações no campo dos PCs, que a Apple fez pelo Unix.
ResponderEliminarDiscordo do Gaius quando ele, se o entendo bem, dá a entender que não há hoje "monopólios". Como eu não considero a tecnologia um único mercado, digo que há não um mas dois grandes monopólios: a Microsoft nos computadores desktop, com cerca de 94% no mercado global (95% em Portugal) e a Google com 91% dos motores de busca (97% em Portugal!). Se não fossem os EUA a puxar a média (ligeiramente) para baixo, imagino que o domínio da Google nos motores de busca seria ainda mais forte que o da Microsoft nos sistemas operativos. E, como para muita gente, o motor de busca *É* a internet, dado que é a homepage e é onde colocam tudo relativo à sua navegação (mesmo URLs), a questão de qual destes monopólios tem mais peso, hoje em dia, depende muito daquilo que alguns entendem ser convicções "filosóficas".
ResponderEliminarEu considero que a razão principal do crescimento do Android nos smartphones é o monopólio da Google no mercado da busca, que lhe permite enterrar dinheiro em produtos-satélite sem que isso se note muito nos resultados financeiros - e da sua estratégia empresarial de dar "de borla" tudo aquilo que lhe permita manter o seu monopólio. Não estou a ver uma outra empresa com capacidade financeira associada a quota de mercado suficientes para fazer algo semelhante. Talvez a Microsoft (e hoje em dia, nem sei…), mas eu imagino o que diriam alguns se esta o fizesse.
"E nem me falem optar por alternativas, pois uma pessoa aprende a conduzir um "Ferrari" depois é difícil trocar por um "FIAT"!"
ResponderEliminarEsta expressão diz tudo...!
"Por outro lado dizem que o estado Português devia mudar de SO, pois bem e quem dá a formação aos milhares de trabalhadores do estado? Sim, se mudarem o SO, +/-80% dessas pessoas deixa de saber mexer no PC! :)"
O problema não é esse. Quem conseguiu mudar de windows 3.1 para o windos 7 e quem conseguiu mudar de office 2003 para office 2007, muito mais facilmente muda de windows para gnome ou kde...
Caro AJM, não me parece que tenha razão. O ano de 1985 já lá vai, estamos em 2011.