Já por aqui tenho falado da "esperança" que tenho em que o Windows Phone venha a ter sucesso, e que acho que isso é algo inevitável e que tem sido subestimado por muita gente (mas claro que posso estar enganado; isso só poderemos confirmar daqui por um par de anos.)
E, não deixo de achar interessante que algumas pessoas achem o mesmo: de que o Windows Phone irá ter sucesso... mesmo quando vão contra as opiniões de alguns "gurus" da Internet como Robert Scoble.
Assim de repente, sinto-me como estando no lado da minoria (ignorando por um segundo que se possa considerar uma empresa como a MS como "pequena")... mas sem dúvida que é algo que muito prazer me daria no futuro poder dizer: "ah, afinal fui eu que tive razão!" Especialmente tendo em conta que as apostas estão todas "contra" o Windows Phone neste momento.
... Mas, relembro-me que quando o iPad foi anunciado também houveram muitas "apostas" de que iria ser um fracasso completo; e que me fizeram marcar no calendário o revisitar do assunto um ano depois... E é isso mesmo que vou fazer novamente quanto a este caso dos Windows Phone.
Antes de mais parabens pelo blog ...
ResponderEliminarSó daqueles que esperar para ver, já tive um iphone com o último OS, android e finalmente um windows phone
De todos o que achei mais virado para o utilizador, afinal para que serve um smartphone senão for par ao utilizador, foi o windowsphone.
Rápido, muito agradavel e práctico
Por isso começo a achar que a microsoft vai tb dar cartas neste mercado.
Pedro Miguel Martins
PS - Sou contra a politica da microsoft e prefiro o open source, mas como sou programador a nivel profissional à mais de 30 anos e a programar em win32 aprendi a dar a mao à palmatória lol
Carlos.
ResponderEliminarOlha que o ano já está a passar. E nada de sucesso.
E preciso dizer a data de inicio e qual a medida do sucesso. Quota de mercado? Boas criticas nos media? Numero de aplicacoes? Quota de fotos no Flickr? iPhone fanboys irritados por minuto? :)
ResponderEliminarAinda vão precisar de pelo menos mais um aninho para começarem a ganhar alguma cota de mercado mas sem duvida que o WP7 está muito melhor em termos de interactividade com o utilizador, especialmente no que toca a redes sociais.
ResponderEliminarOutro ponto que acredito que venha a dar cartas é nos jogos, onde as parcerias com a MS já se fazem sentir.
Há muita gente que gosta do android pois é mais barato e está na moda, por isso a windows tem uma grande vantagem de ser "novidade". O windows phone não é mais que uma versão evoluída do windows mobile mas muito mais maduro. Muita gente usa symbian um facto. A microsoft aliou-se à Nokia. Se vender telemóveis baratos como o Windows Phone só pode ter sucesso, na minha opinião. Senão tiver que opte pela estratégia da apple (hardware+OS). Tb não lhe falta poder para influenciar os consumidores. Eles ainda estão a limar arestas, porque senão já tínhamos visto muita publicidade...
ResponderEliminarwindows phone mais maduro que windows mobile? lool
ResponderEliminarEu acho piada como os defensores do WP7 estão sempre a esticar o prazo de avaliação do WP7 como sucesso ou fracasso...
ResponderEliminarO iPad foi lançado e foi um sucesso instantâneo. Á quanto tempo está o WP7 no mercado? Pois...
Tem vantagens sobre o Android e iOS obviamente mas ainda tem muito que evoluir. E na minha opinião só teria a ganhar se desse ao utilizador e OEMs mais flexibilidade de customização da aparência como por exemplo mudar o background, tipo de letras, tamanho dos Live Tiles, etc.
E aquela seta para o lado direito devia desaparecer pois é absolutamente inútil e acho que isso seria algo que deviam aprender com o Meego da Nokia. Aliás, deviam inspirar-se muito no UI Harmattan da Nokia para evoluir o WP7.
O problema do WP7 não é tecnico nem sequer estético. É sobretudo um problema de time-to-market e de mindshare. Chegou atrasado e corre o risco de nunca passar dos 5% de quota. Obviamente que, tratando-se da MS, posso estar completamente enganado. Mas se o WP vingar vai ser graças à força bruta da máquina da MS, e nunca de forma "natural", porque o mercado parece estar a assentar em torno de 2 plataformas dominantes.
ResponderEliminarConcordo, se tivesse surgido ao mesmo tempo do android ou iOS, seria neste momento a plataforma dominante.
EliminarO problema do Windows Phone é que querem começar a facturar à grande.
ResponderEliminarEnquanto não lançarem telemóveis com o Windows Phone a preços competitivos não se safam. Primeiro tem de começar a ganhar clientes, e para isso é necessário haver telemóveis com preços a rondar os 150€, juntamente com os topo de gama.
Fazem parceria com a nokia e anunciam telemóveis a custar 400 a 500€ e ainda para mais demoram meses a ter os telemóveis disponíveis no mercado.
Já quando anunciaram os telemóveis, não eram nada de especial no que toca ao hardware, quando chegarem a todo o mercado ainda mais desactualizados vão estar.
Podem dizer que com aquele hardware e com o Windows Phone fazem o mesmo que por exemplo um telemóvel com android com hardware superior, mas então que ponham o preço dos nokia equivalente a telemóveis com o mesmo hardware com android.
Eu até gostei do Lumia 800 mas não é a custar 400 e tal euros, quando temos por exemplo o Samsung Galaxy W a custar cerca de metade do Lumia 800 e com hardware muito idêntico.
Creio que o o Windows Phone pode ser um sucesso se a Microsoft souber aproveitar a posição de liderança ou privilégio que possui em algumas áreas das tecnologias de informação, a saber:
ResponderEliminar1) Web browser - É, eu sei que ninguém aqui utiliza o Internet Explorer, a não ser que seja obrigado a isso, mas ainda é o web browser mais utilizado do mundo e isso é uma mais valia para a Microsoft.
2) Media Player em cmputadores - Eu utilizo a dupla Winamp/KMP, mas é inegável que o velhinho Windows Media Player ainda é um importante leitor de multimédia para computadores.
3) MSN Messenger - Nesses tempos de redes sociais os mensageiros tornaram-se menos relevantes, mas o Messenger ainda é o mais importante mensageiro instantâneo da Internet.
4) Voip - Muita gente esquece que a MS é a proprietária do mais importante serviço de voz sobre IP do mundo, o Skype.
5) Jogos - Criado para fazer frente ao domínio absoluto da PlayStation, o XBox é hoje uma plataforma com peso enorme no mercado de jogos, com um serviço online que rivaliza com o PSN e jogos exclusivos, como Halo, Gears of War e Forza. Sem falar no sucesso chamado Kinect. Hoje nos EUA é possível utilizar a consola como um media player, assistir filmes, ouvir música e receber canais por assinatura. E por fim, estamos a falar em uma industria que gera receitas superiores às congéneres de música ou cinema.
Em outras áreas a empresa crida por Gates e Allen claramente falhou, como é o caso do Zune (pretenso rival do iPod), o Bing (pretenso rival do rival do Google), do Sky Drive (um serviço que foi eclipsado pelo Dropbox) ou no caso que aqui discutimos, o Windows Phone, uma plataforma insignificante diante do Symbian, Android ou iOS.
Mas vêm ai mudanças profundas no reino das Janelas. O lançamento do Win8 pode ser o centralizador de todas esses serviços e plataformas dispersas e tornar-se o sonhado "tudo em um" que muitos anseiam. Um só sistema que funcione no computador, tablet, smartphone ou consola. Se tal ocorrer será possível iniciar uma tarefa, um jogo ou um filme em uma plataforma e continuar em outra quase sem se notar a transição. A falada Windows Store seria uma superloja onde compraríamos aplicativos totalmente universais, que rodariam nas mais diversas variantes do Win8, inclusive (ou principalmente nesse caso) a versão Phone. Se tal ocorrer será inexorável o advento do WP como principal sistema móvel. Mais ainda se tivermos em conta que tudo leva a crer que a Nokia, que ainda é uma das principais fabricantes de telemóveis do mundo, gradativamente será integrada no universo MS. Não creio que a Apple seja fortemente afectada pelo advento do WP, apenas passará a ser uma empresa de nicho, como já o é no mercado de computadores. Inclusive creio que a Apple fatalmente terá que seguir esse caminho da "universalização" para capitalizar no segmento Mac os dividendos que (ainda) tem no segmento iOS. Mais dificuldades terá a Google e seu Android, pois não conta com um "background" físico tão poderoso quanto a MS e nem tem uma política direccionada para a excelência da Apple, e sim uma política de popularização. Actualmente é refém dos fabricantes de smartphones e depende em demasia dos seus (excelentes) serviços para turbinar o Android. No mundo virtual a Google domina nas buscas (Google), no email (Gmail) ou nos vídeos (You Tube), mas quando se fala em termos físicos não há muito por onde se pegar. É difícil criar hardware, software e serviços e integra-los; algo que nem a Apple se pode gabar, pois tem óptimos dispositivos, softwares medianos e serviços sofríveis (sim, eu estou a falar do iCloud). Já a MS tem o bom hardware Nokia, o bom software WP e toda uma gama de serviços que podem ser integrados. Por isso tudo creio que o WP só não será um sucesso se os tipos da MS forem muito parvos!
Peço desculpas ao Carlos pela extensão do comentário, mas o assunto é muito interessante e quis partilhar convosco os meus pensamentos sobre o mesmo.
Tenho o meu WP à cerca de 1 semana, tenho o Android à cerca de 1 ano e um ipod touch 4G (ios5). Conheço todos os sistemas operativos apesar de ter nenhum iphone. Concordo com o Carlos Martins, pois também acho que o WP 7.5 tem tudo para ter sucesso. O WP como telemóvel de trabalho é espectacular, fluido, rápido e o people hub é uma inovação que os outros dois SO's ainda estão longe. Onde eu acho que há muito a melhorar é no Market. A quantidade de aplicações limita o próprio tlm. Faltam coisas tão simples como uma aplicação para saber quanto tempo de bateria tenho, ou qual a percentagem de bateria, ou ainda saber a quantidade de tráfego 3G que já fiz. Tudo coisas que se pesquisar nos market's Android ou IOS, temos milhares de aplicações disponíveis.
ResponderEliminarResumindo, o SO base é muito bom, mas não é possível ter o tlm à nossa medida. O que se torna um tlm de compromisso. Pq quem tem um android ou iphone, vai perder algumas coisas para ganhar outras, se mudar.