Desde que o Google passou a cobrar pela utilização dos seus mapas aos serviços que ultrapassarem um certo limite (uma medida que o Google introduziu o ano passado), muitos têm sido os serviços que têm abandonado o Google e procurando alternativas mais económicas. Por exemplo, o Foursquare passou a usar o OpenStreetMap, e também a Apple deu grande "corte" ao Google, passando a usar o seu próprio serviço de mapas - utilizando dados de várias empresas (como a TomTom).
O Google parece ter reconhecido que a sua jogada não teve os resultados pretendidos, e vem agora tentar abrandar o número de abandonos que fogem para outros serviços, com uma redução significativa do preço de utilização dos Google Maps. O custo de carregamento de 1000 mapas passa dos anteriores $4 para uns mais simpáticos $0.50 - ou seja, 8 vezes menos!
Este custo aplica-se apenas a utilizadores "intensivos", que superem as 25000 visualizações diárias durante 90 dias consecutivos, mas mesmo assim significa que um serviço que até aqui tivesse 1 milhão de visualizações diárias dos mapas - pagando $4000 por dia - passará a pagar apenas $500.
Para além disso o Google relembra que a utilização dos seus mapas por organizações sem fins lucrativos continua a ser gratuita, e que os restantes utilizadores podem também fazer render a sua utilização com a publicidade do Google AdSense for Maps.
... Depois da apresentação "à pressão" dos seus mapas 3D, que apenas parece ter sido feita em jeito de pré-resposta aos novos mapas da Apple, esta parece ser mais uma medida que demonstra que afinal o rumo que o Google tinha para este seu produto não era o mais correcto para fazer face à concorrência.
Pelo menos, estão a reconhecer o erro e a tentar corrigi-lo (que sempre é melhor que enfiarem a cabeça na areia até que seja tarde demais.)
foi uma jogada arriscada e que não foi possivel pelo facto de não se ter "chantageado" um produto que fosse claramente diferente, único e difícil de imitar. Como era fácil obter alternativas, os clientes apenas escolheram outro fornecedor... ao que parece a informação começa a ser a nova commodity
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