Os mais novos poderão não se recordar disso, mas em tempos a internet era uma autêntica "salgalhada" de sites, onde uma grande parte deles não se limitava a dar uso aos standards HTML mas sim usando coisas específicas e proprietárias do Internet Explorer.
O resultado: era praticamente impossível concluir qualquer tipo de compra online em qualquer browser que não fosse o Internet Explorer; e em muitos sites, nem sequer as funcionalidades base, como pesquisa ou listagem de produtos funcionavam convenientemente (para não falar nos "bugs" de layout que aconteciam devido a tudo ser apenas afinado para ser visto no Internet Explorer - mesmo quando se sabia que era ele que implementava mal certas funções.)
Agora, dá-se o caso caricato de ser a própria Microsoft a advertir para que não se torne o Webkit no Internet Explorer dos tempos modernos. No sentido em que, sendo o WebKit o motor que serve de base a grande parte dos browsers mobile (como o Safari, Chrome, etc.), muitos web developers cairam também na mesma tentação de afinar os seus sites e webapps para funcionarem convenientemente no WebKit, sem se preocuparem com o Internet Explorer que agora chega com o Windows 8 nos tablets e smartphones.
Eventualmente, lá chegaremos ao tempo em que o HTML, CSS, e demais novas tecnologias que tem sido exploradas e desenvolvidas, fiquem totalmente e expressamente definidas como standard - dispensando os actuais prefixos que são usados de forma experimental pelos diferentes browsers... Mas o que é certo é que até lá chegarmos se corre o risco de se considerar os browsers mais populares como sendo o verdadeiro "standard"... e deixando os menos populares com experiências de utilização abaixo do que seria desejável.
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