Tudo isso vale o que vale - e no que diz respeito a análises, bem sabemos que por cada uma que diga uma coisa, outra aparece a dizer o contrário. Mas, nalguns casos o melhor é deixar os números falarem por si: no Japão, o Nexus 7 está a ter mais sucesso que o iPad mini.
Sem dúvida que o preço inferior será um argumento de peso na hora da decisão, mas isso por si só não seria suficiente para cativar os clientes se a experiência de utilização não fosse - no mínimo - "agradável". Mas, até nestes números os argumentos poderão ser batalhados de parte a parte: na altura o iPad mini estava com pouco stock nas lojas, o que também terá ajudado a que o Nexus 7 atingisse os 44.4% face aos 40.1% de quota de mercado do mini tablet da Apple.
Mas, o que todos anseiam saber é se isto será uma tendência que irá crescer no futuro imediato, ou se é um fenómeno passageiro e explicado pelas tais faltas de stock. O que eu "sei", é que caso o Nexus 4 estivesse realmente disponível e em quantidade, poderia garantir que rapidamente superaria toda e qualquer quota de mercado de qualquer outro smartphone. Infelizmente, enquanto o Google vai dizendo que a culpa é da LG, e a LG diz que do seu lado tudo está a decorrer de acordo com o que o Google pediu... quem desespera são todos aqueles que desejavam ter um desses smartphones nas mãos... hoje mesmo!
Penso que foi mesmo azar a parceria com a LG. Se o Nexus 4 tivesse sido produzido por outra marca (samsung, htc, sony, motorola...) acho que não iriam ter problemas de stock, ou pelo menos desta dimensão.
ResponderEliminarA Google tem vindo a consolidar a marca Nexus aos poucos, mas
se continuar a apostar nestes equipamentos cuja relação qualidade/preço é muito boa, e se continuar a desenvolver o seu OS Android como tem feito até agora, a sua quota de mercado irá sem dúvida subir.
Encaro essa questão de vendas de um produto tecnológico sob dois prismas:
ResponderEliminar1º) Se sucesso de público fosse algo necessariamente associado a ter qualidade, "50 Sombras de Grey" seria um óptimo livro, "Twilight" seria um óptimo filme e "Aí se eu te pego" seria uma óptima música. Obviamente podemos ter qualidade associada a grande sucesso, vide "Game of Thrones", "Lord of the Rings" ou "Ainda Bem", mas sao casos mais raros. Na maioria das vezes a qualidade de obras como "Criação", "Blade Runner" ou "Time of the Season" ficam longe de serem sucessos.
2º) Desde que o produto seja bom, tenha um preço compatível com sua qualidade ( ser caro ou barato nem sempre é uma questão absoluta) e sirva aos meus desígnios, eu simplesmente não me importo se a empresa que o produz tem ou não sucesso. Na esteira dos recentes (e excelentes) artigos publicados aqui no AadM sobre "fanboys e "haters, eu não me considero nem uma coisa nem outra. Gosto (e possuo) objectos da Apple, Samsung, Sony, Microsoft, etc. Interessam-me os produtos em si. A falência de qualquer dessas empresas não consumiria sequer um pequeno lamento da minha parte, pois não deixaríamos de ter bons produtos produzidos por outras empresas.
Isto dos sucessos da marca X vs. marca Y enervam-me profundamente porque isto é 100% marketing: andam todos os dias a "injectar" dinheiro nos mídia para que o produto X ou Y pareça melhor do que o outro. Não tem nada haver com o AADM (óbvio, sou leitor multi-diário e é o meu site de eleição), mas sim com as noticias internacionais. Hoje em dia, como leio quase tudo por RSS, posso afirmar que 50% das noticias são "a marca X é mais popular que a marca Y"; "a marca Y vendeu mais que a marca X". Epa, mas interessa-me lá alguma coisa isso? Isso é um SPAM INFORMATIVO de etiologia corporativa! O que eu gosto de ler são REVIEWS que comparam produtos, APPS que saem para um / outro e comparações entre elas! Agora interessa la alguma coisa que na china se venda mais a marca X, no japao a marca Y, e que a Apple tenha mais sucesso segundo o jormal B e a Google mais sucesso segundo o jornal C? Enfim...
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