É caso das câmaras espectrais, que em vez de observarem o mundo na gama de cores que os nossos olhos vêem, são capazes de ver em espectros diferentes, e onde por vezes coisas "invisíveis" saltam à vista. Por exemplo, usando este tipo de câmara, poderá diferenciar-se facilmente uma maça verdadeira de uma maçã de plástico; ou até distinguir entre fruta madura ou verde - mesmo que tenham a mesma cor superficial.
A imec desenvolveu uma destas câmaras, que tem a particularidade de permite captar imagens em tempo real em múltiplos espectros diferentes, abrindo as portas para muitas aplicações que até ao momento eram consideradas impraticáveis. A câmara tem uma resolução de 256x256, captando imagens em 32 espectros diferentes entre os 600 e os 1000nm.
Portanto... ainda há muito por fazer nas câmaras dos nossos smartphones para além da resolução e sensibilidade (embora em primeiro lugar bem poderiam começar pelas imagens térmicas, que sempre seriam mais úteis para situações do dia a dia - ou da noite. :)
Uma máquina que capte até 1000 nm já captura imagens térmicas. Com comprimentos acima dos 750 nm já estamos a falar de infravermelhos, ou seja, imagens térmicas :)
ResponderEliminarO problema é que a gama "IR" é bastante alargada, para se apanhar as imagens térmicas que estamos habituados a ver, são camaras que podem ir dos 900 aos 14000nm.
EliminarA grande maioria dos sensores apanha apenas o "near infra-red", que permite fazer aquilo que conhecemos como nightshot (e apanhar os leds infra-vermelhos dos LEDs dos comandos de TV, etc.), mas para chegar às imagens termicas... isso é bastante mais complicado (infelizmente - pois dava bastante jeito ter essa tecnologia a preço acessivel).