2014/02/23
Um interface touch para automóveis
O problema dos interfaces é que a nossa resistência à mudança faz com que nos habituemos àquilo que conhecemos e nos acomodemos, dificultando a tarefa de repensar aquilo que já existe. No caso dos automóveis, não é fácil conciliar sistemas cada vez mais complexos com uma utilização que não distraia o condutor, mas isso não impede algumas pessoas de tentar.
Esta proposta para um interface de controlo para os automóveis tem alguns pormenores interessantes para uma solução "touch", como o facto de não estar dependente do sítio onde se toca no ecrã (especialmente nas nossas estradas - onde tentar tocar em algo sem "feedback físico" é tarefa que exige especial concentração... roubada à atenção que se deveria estar a dedicar à função de conduzir).
Os diferentes modos são acedidos conforme o número de dedos utilizados e a sua distância: dois dedos podem ser usados para mudar o volume tocando-se no ecrã e arrastando para cima/baixo; três dedos podem ser usados para mudar entre rádio, USB, AUX; quatro dedos entre modos de climatização do veículo; etc.
Ainda assim, não posso dizer que me pareça uma solução "perfeita" (embora o seu propósito seja apenas demonstrar um conceito de operação e não uma aplicação final - e com a vantagem de a poderem testar nos vossos iPhones e iPads directamente no browser). Embora tenha pormenores engraçados e futuristas, e que deveriam ser mais explorados e desenvolvidos, acho que por vezes não há nada como manter elementos físicos e imediatos que dispensam toda e qualquer "aprendizagem". Por exemplo, por muito bonito que seja arranjar gestos para controlar o volume, ainda não vi nada que seja tão intuitivo e imediato como um velhinho botão rotativo como os que existem há décadas - e esse também permite um controlo directo sem que tenha que se olhar para ele. :)
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Quanto a comandos, concordo com os botões físicos no tablier e no volante acionados pelos polegares. Tudo o que seja tirar os olhos da estrada para olhar para painéis touch cheira-me a acidente (e não me parece ser uma questão de velocidade, porque a velocidade reduzida o que se faz é tirar os olhos da estrada durante mais tempo, com a sensação de que a está velocidade não acontece nada - e sai-se da faixa de rodagem sem saber como).
ResponderEliminarQuestão diferente é um ecrã do GPS onde é inevitável tocar durante a condução.
Comandos de voz para tudo! Penso que é a solução mais segura (e futurista). :P
ResponderEliminarConcordo plenamente, mas para o volume acho um bocado chato. "Carro aumenta o volume. ...mais....mais...mai- não tá bom! Menos!" XD
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