Há oito anos atrás, muitos interrogavam-se se o Google estaria louco ao comprar o YouTube por 1.65 mil milhões de dólares; mas regresse-se ao presente e já se poderá confirmar aquilo que muitos previam: para os adolescentes, as estrelas de diversos canais de YouTube já são mais populares que as as celebridades "convencionais".
Para quem, ao longo da sua vida, assistiu ao evoluir da TV a preto e branco para as emissões a cores; e de um único canal (que nem emitia 24h por dia) para múltiplos canais, poderá ser um pouco complicado ter agora total liberdade para ver o que quer, quando quer. Mas essa é uma liberdade que facilmente conquista qualquer pessoa: não só pelo viciante sistema de "vídeos relacionados" que por vezes transforma uma ida rápida ao YouTube numa maratona que termina com dezenas de tabs abertas no browser com vídeos que queremos espreitar; como também pelos canais que recorrentemente nos fazem lá voltar (e subscrever) graças aos seus conteúdos interessantes.
Se isso é assim para "nós", imagine-se como será para aqueles que nasceram e cresceram numa altura em que tudo isto não foi uma conquista mas sim algo banal e comum que sempre existiu. Imagine-se o que pensarão ao lhes contarmos que em tempos era necessário levantar o rabo do sofá para ir ligar o televisor ou mudar de canal; que só podíamos ver o que determinado canal de televisão decidia dar, e às horas que bem entendia; que se tornava rotina semanal (ou diária) juntarem-se todos em frente ao televisor para se assistir a uma qualquer série ou programa - assim como o desespero de perder um destes programas (quando não havia video-gravador disponível) e que depois só se poderia ter esperança de rever numa qualquer reposição... se e quando isso viesse a acontecer.
Como as coisas mudaram... e de uma brincadeira "louca", começa agora a fazer-se notar o verdadeiro impacto que o YouTube tem na sociedade e na forma como consumimos conteúdos de vídeo: quer sejam educacionais, recreativos... ou coisas que ninguém conseguirá muito bem explicar o que são. E o mais importante... é que se trata de um meio a que todos têm acesso, e no qual se "arriscam" a poder vir a fazer parte deste "estrelato digital".
[via Variety]
Não sei quem são os outros três, mas tens já pontos extra por incluíres o Michael do VSauce... :)
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