Graças a esta alteração, todos os produtos com capacidade de armazenar obras passam a pagar uma taxa que vai dos 0,004 cêntimos por Gigabyte aos 20 euros, dependendo do tipo de dispositivo. No caso das impressoras, temos acréscimos que vão dos 5 euros (para uma impressora normal), aos 10 euros (para uma multifunções), ou 20 euros caso se trate de uma que imprima mais de 40 páginas por minuto.
No caso das "box" de televisão, descodificadores, e todos os demais "aparelhos de acesso a televisão que permitam armazenar sons e imagens animadas", temos um acréscimo máximo de 15 euros.
[discos rígidos mais caros 15 euros]
Mais importante para a maioria das pessoas, os cartões de memórias e pens USB levam com uma taxa de 0,016 cêntimos por gigabyte, com um limite máximo de 7,5€. No caso dos discos rígidos, o valor por gigabyte é o mesmo, mas o limite máximo passa para os 15€.
Quer isto dizer que um disco de 1TB, que actualmente podemos encontrar por 64 euros, passará a custar 79 euros (mais 22%!) - e importa referir... que ainda se vai pagar IVA sobre o valor da taxa (sempre a somar, como se costuma dizer)
[smartphones e tablets, até 15 euros mais caros]
Para smartphones e tablets, a taxa por gigabyte é de 0,12 cêntimos, com um limite máximo de 15 euros - valor que será atingido em equipamentos que tenham 128GB de memória (que ainda não são comuns actualmente, mas que eventualmente passarão a ser nos anos vindouros).
Caros artistas associados da SPA... espero que se sintam extremamente orgulhosos em saber que os discos que os portugueses comprarem para trabalhar ou fazerem backups das fotos de família irão contribuir para o vosso sustento (isto no caso das vossas associações de defesa vos fazerem chegar alguma parcela desta nova renda milionária que conseguiram.)
Ebay e amazon agora é que vão ganhar muitos clientes portugueses.
ResponderEliminarFoi precisamente o que pensei. Estes tipos não evoluem mesmo, é que existem n alternativas para compras sem este roubo...
EliminarInfelizmente não é assim tão linear. Está em preparação legislação europeia para que compras no estrangeiro sejam taxadas com os impostos do país destino.
EliminarQuanto é para sacar dinheiro, esta gente é incansável. Olhem se assim fosse para a fuga ao fisco nas off-shores...
Tenho asco desta gente. Prefiro pagar o valor da taxa em portes internacionais que entregá-lo a estas sanguessugas jurássicas.
ResponderEliminar"Mais importante para a maioria das pessoas, os cartões de memórias e pens USB levam com uma taxa de 0,016 cêntimos por gigabyte," deves querer dizer 0,016 euros ou 1,6 cêntimos de euro certo? ;)
ResponderEliminarHá gente que não pode estar em cargos de gestão de um país...quanto mais impostos criam e mais altos estão mais o país está enterrado. Ainda não perceberam que o dinheiro a ser canalizado em excesso para a esfera publica é dinheiro perdido da economia e das pessoas, se há dinheiro absurdamente mal gerido e ou roubado é o que caí no estado.
ResponderEliminarUma Pen ficar 7,5 euros mais cara pode ser um aumento tal que deixa de fazer sentido comprar cá qualquer que seja um produto desses. Se tivermos em consideração que uma pen 32gb já só custa uns 15 euros classe 10...
Somos governados por alucinados, gente de motorista que não sabe o preço da alface. Ignorantes tomam decisões que só destroem o bem estar comum.
Um licenciado em Engenharia Informática ou análoga não estará isento desta taxa para efeitos profissionais?
ResponderEliminarNão sei. Falou-se numas isenções para profissionais - o que poderá ser apenas para empresas... Mas, quanto a mim, esse não é o ponto. Mas sim vários outros que se tem falado - não queria em casa alheia ser repetitivo.
Eliminaradorava ver um artista deixar aqui um pensamento.
ResponderEliminarConcordo!! Artistas por favor pronunciem-se. Como é a vossa relação com a SPA??
EliminarOu as taxas propostas sofreram agravamento (e nenhum partido o propunha) ou há aqui um erro. Só os discos integrados em coisas tipo boxes de TV e "discos multimédia" capazes de gravar áudio ou vídeo de forma autónoma é que vão pagar 0,016 cêntimos por gigabyte, com um limite máximo de 15€. Discos comuns integrados em computadores ou vendidos avulso, externos ou internos, pagam 0,004 por gigabyte, com limite de 7,5€. Portanto um disco de 1TB custará mais 4€. Com 2TB ou mais pagam 7,5€. Pelo menos era esta a proposta do governo, e nenhum partido propôs alterações às taxas na comissão. Certezas só quando publicarem o texto final, que não estou a ver no site do Parlamento.
ResponderEliminarBaseei-me nos valores que tinham saído no JN.
EliminarA proposta de lei fala em vários tipos de discos e memórias, pelo que numa leitura apressada e/ou numa notícia a resumir a coisa é fácil cometer erros. Podes ver os documentos oficiais no site do Parlamento:
Eliminarhttp://www.parlamento.pt/ActividadeParlamentar/Paginas/DetalheIniciativa.aspx?BID=38643
Espero ver aqui, num futuro próximo, um artigo de revisão das lojas europeias de venda destes produtos. :)
ResponderEliminarQuanto aos artistas se calhar já ouvimos alguns a falar mal da troika etc, mas neste caso, como são "beneficiados" (se realmente chegarem a receber alguma coisa das associações que supostamente "defendem" os seus interesses como o Carlos referiu) estão caladinhos no seu canto a esfregar as mãos na esperança de virem a receber mais uns míseros euros por ano à custa das pessoas/admiradores/fãs. Podemos dizer muito mal da SPA e afins, mas os autores não estão desresponsabilizados de culpa. Durante este período todo de discussão não ouvi um sequer a dar a sua opinião em praça pública. Se calhar neste processo de aprovação deveríamos ter feito pressão sobre eles também, porque afinal supostamente tudo isto é para o seu benefício.
ResponderEliminarBasicamente, só vem reforçar o que eu já fazia. Comprar na Amazon e Ebay
ResponderEliminar