A Apple tem feito uma enorme campanha de pré-lançamento do Apple Watch, onde vai dando a conhecer algumas das suas características, e agora é a vez de nos explicar como funciona o seu sensor de frequência cardíaca.
À semelhança de outros smartwatches (e smartphones) já no mercado, também o Apple Watch virá equipado com um sensor que lhe permite monitorizar a frequência cardíaca. Como é habitual, a Apple consegue apresentar esta "inovação" de forma entusiasmante e fazendo com que pareça a melhor coisa à face da terra - até referindo que usa "photoplethysmography"... que é o que os seus concorrentes já fazem há muito - mas a verdadeira questão permanece: de como se comportará em utilização no mundo real.
O problema, que muitos dos actuais possuidores de smartwatches com este tipo de sensor já conhecem, é que obter uma medição obriga a que se tenha o relógio numa posição "correcta" do pulso, para além de não dever estar demasiado solto. Pormenores que a Apple também faz questão de referir, assim como a de a temperatura, ou movimentos, poderem interferir ou impossibilitar a medição - ficando como uma última recomendação a possibilidade de se usar um sensor externo bluetooth.
Para além disso a Apple também já se vai precavendo com as eventuais possibilidades de queixas sobre irritações de pele como as que surgiram com o Fitbit, referindo que foram feitos testes exaustivos para garantir que tal não acontece ou é minimizado, e onde também é referido que os utilizadores deverão ter assegurado um nível básico de higiene. (Neste aspecto já se sabe... bastará haver um relato de um utilizador no meio de milhões que se queixe de que um Apple Watch lhe pôr o pulso irritado para se criar um "skin-gate"!)
... Mas quanto à precisão das leituras do sensor de frequência cardíaco... não me custa a imaginar que Steve Jobs teria que recorrer ao seu famoso "you're holding it wrong". :)
Sem comentários:
Enviar um comentário (problemas a comentar?)