2015/05/11
Wavelength está de regresso mas sem partilha de filmes
Lembram-se do Wavelength, o serviço que surgiu e que permitia fazer a partilha de filmes de forma legal (e que prontamente foi encerrado)? A boa notícia é que o serviço está de regresso; a má notícia é que o desaparecimento da funcionalidade de partilha foi uma das contrapartidas que teve que acatar para poder voltar a funcionar.
O Wavelength está de regresso, mas perde a funcionalidade de partilhar filmes com os amigos. Este serviço surgiu e deu uso literal à capacidade de partilha dos filmes digitais "UltraViolet", que supostamente poderiam ser partilhados com até 6 pessoas, deixando que essas pessoas fossem quaisquer umas do nosso círculo de amigos digitais.
Obviamente, os estúdios não gostaram, obrigando ao encerramento do serviço pouco após a sua abertura; demonstrando também o quanto os estúdios e entidades "anti-partilha" andam completamente "a leste" das necessidades do mercado.
Não deixa de ser constrangedor que, em vez destas entidades aproveitarem ao máximo todas as potencialidades que um serviço digital permite, estejam mais preocupadas em restringir ao máximo essas potencialidades, replicando todas as restrições que anteriormente existiam devido aos formatos físicos. Bastará referir que não existe qualquer motivo para que um lançamento não possa actualmente ser feito de forma imediata para todo o planeta, em vez de nos sujeitarem a restrições geográficas artificiais... e nem vamos entrar na questão de anteriormente podermos vender um livro, CD, ou DVD em segunda mão... que agora em versão digital se torna em algo impossível de fazer (e que muito curiosamente é algo que raramente se vê ser discutido... como se fosse irrelevante, ou que se deseje fazer esquecer quanto antes.)
Mas pronto... eles que se agarrem a estas técnicas e tácticas que, quando derem por ela, perceberão que se estão a agarrar a uma âncora em vez de se agarrarem a um bote salva-vidas que lhes permitisse olhar para um futuro em que os consumidores não são os "inimigos" mas sim os clientes dos quais dependem... e que em caso de conflito, a melhor prática é invariavelmente a de que "o cliente tem sempre razão".
... Claro que quando se consegue garantir uma fonte de rendimentos caída do céu e que fique garantida mesmo que não se faça nada, ai já fica tudo esclarecido.
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