Ditam as regras que cada nova lente que se compre seja imediatamente acompanhada pela compra de um filtro UV para servir de protecção ao preciso vidro da lente. Mas afinal, que protecção é que estes filtros disponibilizam na realidade?
Um fotógrafo decidiu colocar os filtros UV à prova, e acabar com as dúvidas, de uma vez por todas. E infelizmente, o resultado é mais assustador do que se poderia imaginar, com os filtros a não terem qualquer efeito no caso em que se desejaria que protegessem as lentes.
Isto é, os filtros UV são sempre mais frágeis que a própria lente, quebrando-se com impactos menores que nem provocam danos graves nas lentes. Quando se aumenta a intensidade para o ponto em que as lentes se começam a danificar, ter ou não ter um filtro UV acaba por ser completamente irrelevante.
Claro que, por outro lado, ninguém esperá sujeitar a sua lente a este tipo de abuso. E os filtros UV continuam a ter as suas mais valias, a nível de impedir que a sujidade chegue à lente. O que importa é estar consciente de que não vai ser o filtro a fazer diferença no caso de algum incidente catastrófico.
Os filtros protegem a objectiva claramente mas das situações do dia-a-dia: dedadas, riscos ligeiros, nunca impacto a esse nível. Não estão também sem problemas associados, reflexos e assim especialmente quando se tenta fazer alguma coisa à noite em que a luz dos candeeiros nos entra por todo o lado.
ResponderEliminarAlgo que também nos ajuda muito contra impactos (e até poderá ajudar mais do que o filtro) é o uso de um parasol. Bater com aquela coisa plástica na esquina de uma mesa pode ser muito menos dramático que bater com com o filtro.