O novo modo de auto-piloto que faz com que os Tesla possam conduzir sozinhos pode parecer magia, mas por trás disso está apenas muita tecnologia. Hoje vamos ver como é que um Tesla vê o mundo, pelos olhos das suas câmaras e computadores.
Em carros verdadeiramente autónomos, como os que o Google (e outros fabricantes) estão a desenvolver, temos uma incrível quantidade de sensores que incluem não só câmaras e radares, como também o LIDAR que permite ver o mundo em 3D em redor do veículo. No caso do Tesla, não temos este LIDAR, pelo que o processo fica a depender essencialmente dos radares e câmaras.
Espreitando o mundo pelos olhos do automóvel, vemos que o carro está continuamente a analisar aquilo que vê, sendo capaz de identificar dezenas de pessoas em movimento, outros automóveis, sinais de trânsito, semáforos, marcações nas estradas, etc.
É impressionante ver a quantidade de coisas que o carro consegue "ver" continuamente, e sem distracções. Mas por outro lado também temos que nos lembrar que este processamento conseguido à custa de imagens fica também dependente das mesmas condições que nos permitem ver essas mesmas coisas. Em caso de chuva, nevoeiro, ou mesmo à noite, estes sistemas ficam igualmente limitados - sendo coisas que os fabricantes terão que ir resolvendo com recurso ao LIDAR, câmaras de visão nocturna, câmaras térmicas, etc.
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