2016/01/13
Mark Zuckerberg quer criar uma casa inteligente em 2016
A cada ano Mark Zuckerberg define um conjunto de desafios a que se propõe superar, e para 2016 o seu objectivo é criar um assistente artificial para a sua casa, capaz de fazer tudo aquilo que ele peça, ao estilo do Jarvis que se vê nos filmes do Iron Man.
Praticamente tudo se pode fazer a nível de casas inteligentes, mas infelizmente a área tem sofrido um pouco do mesmo mal que assola o Linux nos desktops: a cada ano se diz que "este ano é que vai ser", mas no entanto as décadas vão passando e nada parece mudar.
Há muito que se pede que chegue alguém que coloque ordem no sector, mas parece ser cada vez mais claro que ninguém está disposto a fazer isso - ou sequer se isso seria possível, considerando o enorme conjunto de interesses que existe, e a pouca vontade de contribuir para um ecossistema standard que facilitasse a vida aos consumidores. Assim sendo, a opção que resta é perder as esperanças de um sistema universal que unificasse todos os dispositivos em nossas casas (actualmente temos que lidar com coisas como o Z-Wave, Zigbee, os Zigbee proprietários como o usado pela Philips nas lâmpadas Hue, CANbus, Insteon, o velhinho X10, e outros) e apostar em sistemas que sejam capazes de lidar com toda esta diversidade e variedade de dispositivos.
É isso que a Apple já começou a fazer com o seu HomeKit, é isso que o Google (tardiamente) parece estar a fazer com o seu Brillo e Weave. Mas em ambos os casos, isto continua a representar apenas uma camada básica de acesso e interligação dos dispositivos da chamada "Internet of Things" e continua a faltar uma "inteligência superior" que os possa controlar da forma pretendida e interagindo com os utilizadores.
Será aí que Zuckerberg pretende investir o seu tempo este ano, criando um assistente virtual inteligente que não só possa efectuar todos os comandos que ele dê, como também tenha a capacidade para detectar situações anómalas e notificá-lo sempre que for caso disso (por exemplo, quando um bebé está a chorar).
Poderá o Facebook conseguir, com um projecto feito quase em jeito de "hobby" pelo seu criador, aquilo que todos os outros têm falhado ao longo das últimas décadas? Sem dúvida que não será fácil... mas bem que dá vontade que fosse bem sucedido, para obrigar o resto do mercado a mexer-se de forma mais célere.
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