2017/02/27
BlackBerry KeyOne volta a apostar no teclado físico
A BlackBerry já desapareceu das estatísticas dos smartphones, mas isso não a impede de voltar a tentar a sua sorte, desta vez com o novo KeyOne, que aposta num dos elementos icónicos da marca: um teclado físico.
O BlackBerry KeyOne é a realização do modelo conhecido por "Mercury", e que consiste num smartphone com ecrã de 4.5" (formato 3:2 devido ao espaço ocupado pelo teclado físico), CPU Snapdragon 625, 3GB+32GB+microSD, câmara de 12MP (sensor IMX378, o mesmo usado no Google Pixel) e 8MP, bateria de 3505mAh, e espessura de 9.4mm.
O teclado físico tem algumas características curiosas, pois também pode ser usado como trackpad com gestos, permitindo procurar rapidamente apps e contactos. Um aspecto muito bem apanhado é o facto da tecla de espaço integrar um sensor de impressões digitais, resolvendo essa questão de forma muito bem integrada.
O KeyOne vem com Android 7.1 e todo o conjunto de apps da BlackBerry, assim como a promessa do lançamento de actualizações de segurança de forma atempada. A máquina é interessante, mas penso que, infelizmente, chega ao mercado com um preço 100-150 euros superior ao que deveria ter para ter hipóteses de sucesso: a BlackBerry quer vendê-lo por 599 euros (por este preço bem que deveria vir com um Snapdragon 821, pelo menos).
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Não é a Blackberry que está a lançar este telemóvel... A marca "Blackberry" foi licenciada à ZTC e é a ZTC que está a lançar este modelo... e pelos vistos caro demais para um telemóvel chinês apenas com o logótipo da Blackberry...
ResponderEliminarQual ztc...É tcl.....E o iPhone também é fabricado pela foxcom que é chinesa.
ResponderEliminar.. o preço é caro...Sim senhor....Agora qualidade não se mede por ser fabricado na China não é...
Sim tem razão... É TCL, enganei-me... mas não deixa de ser um telemovel desenvolvido por uma "chinesa"... o que quis frisar foi que deixou de ser um telemovel da Blacberry... e chinês por chinês, a esse preço temos vários com hardware superior... como por exemplo os modelos da Xiaomi...
ResponderEliminarClaro que o importante é a segurança que o aparelho deve trazer! Aí é que deve estar a razão do preço alto. Creio eu.
ResponderEliminarNeste modelo a Blackberry ainda terá tido alguma coisa a ver. Mas foi o último. A Blackberry acabou com os smartphones (hardware) e licenciou a marca, como fez a Nokia.
ResponderEliminarEm 2009, a quota de mercado dos smartphones era:
- Symbian (Nokia): 46,9%
- RIM/Blackberry: 19,9%
- iPhone OS (iOS): 14,4%
- Windows Mobile: 8,7%
- Linux: 4,7%
- Android: 3,9% (0,5%) um ano antes.
- Outros 1,3
Nesse ano ainda ninguém diria que os dois maiores iam pelo cano.