2017/02/08
Reino Unido vai testar câmaras nos professores
O problema da violência nas escolas e mau comportamento dos alunos parece não ter fim à vista, e no Reino Unido já se testa o recurso às câmaras pessoais aplicadas aos professores, para que possam registar todos os comportamentos abusivos.
A facilidade com que actualmente se captam imagens já têm ajudado a detectar situações abusivas por parte de professores; mas em sentido inverso as coisas tornam-se mais complicadas. Talvez por isso no Reino Unido se esteja a testar o mesmo tipo de sistema que tem sido aplicado às forças da autoridade, com câmaras pessoais que podem registar todo o tipo de acontecimentos da perspectiva do professor.
Por agora será apenas um programa experimental, implementado em duas escolas, e as câmaras não estarão a gravar continuamente - actuando apenas quando o professor detectar qualquer situação que mereça ser reportada. Sendo que o principal objectivo será o de dissuadir os alunos mais problemáticos de criarem problemas, sabendo que se sujeitam a ter provas irrefutáveis contra si.
Dito isto... não deixa de ser bastante entristecedor e desolador ver o recurso a tais tecnologias para as salas de aula e escolas, locais onde se desejaria um ambiente bastante mais positivo para a formação dos cidadãos de amanhã. Estaremos a validar e promover uma sociedade onde a esperança de segurança é acompanhada da ameaça de vigilância constante?
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Isto faz sentido, numa sociedade em que os símbolos não significam nada, só a materialidade conta. O estatuto de professor está a destruir-se é por culpa de ambas as partes.
ResponderEliminarJulgo que no ocidente o futuro passará por aqui.
ResponderEliminarExiste escolas privadas que têm cameras em todas as salas de aula , se calhar isto ajudava um pouco quer no comportamento dos alunos quer no dos professores .
ResponderEliminarO professor so vai gravar quando mais lhe convém. Caso seja o contrario o aluno recorre ao seu smartphone para reportar.
ResponderEliminarO professor so vai gravar quando mais lhe convém. Caso seja o contrario o aluno recorre ao seu smartphone para reportar.
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