Ter um smartphone sem sensor de impressão digital já é algo difícil nos tempos que correm, mas será ainda mais complicado no próximo ano, com estudos a apontar para um aumento significativo dos modelos equipados com esta tecnologia.
Hoje em dia os sensores de impressão digital estão por todo o lado, com as diferentes marcas a recorrerem a ele em praticamente todos os lados do smartphone: a Huawei vai alternando entre o sensor na traseira para o Mate 9 e na parte frontal para o Huawei P10; a Samsung optou por eliminar o botão frontal nos seus topos de gama devido ao ecrã sempre crescente e passou o sensor para a traseira do smartphone, (se bem que para uma posição algo questionável); a LG opta por um posicionamento na traseira mais consensual, abaixo da câmara; e a Sony deixa isso de lado... colocando o sensor no botão lateral.
No meio de todas estas opções, a única constante é que o sensor de impressão digital aparece como um elemento de hardware obrigatório (com a excepção para o recente iPhone X, em que a Apple o abandona em favor de um sistema de reconhecimento facial 3D) e isso deverá tornar-se ainda mais notório no próximo ano, com análises que apontam para que a utilização de sensores de impressões digitais nos smartphones suba de 58% para 71%.
Em 2018, mais de 70% dos smartphones vendidos vão ter um sensor de impressão digital. A comodidade que este permite ao desbloquear o equipamento, dificilmente consegue ser batida por outro sistema actualmente existente.
Se tivermos em conta o facto deste tipo de sensores poder ser usado para mais funções (por exemplo, como mini "touchpad" capaz de reconhecer gestos, como já vai sendo feito por alguns fabricantes - como a Huawei, Google, etc. - e que também começaremos a ver sensores que podem ficar integrados debaixo do ecrã, é de imaginar que, contrariamente ao que a Apple está a querer fazer com o iPhone X, estes sensores ainda estarão connosco por muitos e longos anos.
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