O desejo da energia "wireless" está a fazer ressurgir o interesse pela geração de energia "solar" para interiores, e já se começaram a bater recordes de eficiência.
No interior não temos sol mas temos luz com abundância na maioria das vezes. Devido à diferença da composição da luz solar e da luz artificial LED, o segredo está em criar uma célula que consiga maximizar a produção de energia num espectro mais limitado, e foi precisamente isso que estes investigadores fizeram, recorrendo a uma célula fotovoltaica de selénio - o mesmo material que foi utilizado nas primeiras células solares criadas na década de 1880.
O resultado foi uma célula capaz de atingir uma eficiência de 15% quando utilizada com iluminação interior de 1000 lux, superando amplamente as células de silício existentes (nas mesmas condições de iluminação interior). A célula também apresentou bons sinais de longevidade, sem qualquer degradação mesmo após 1000 horas de iluminação contínua.
Embora a energia produzida seja reduzida, será mais que suficiente para muitos dispositivos IoT, sensores, etiquetas RFID (para superfícies comerciais), etc. que beneficiariam do fim da troca de pilhas ou recarregamento de baterias, bastando-lhes a luz ambiente para se manterem em funcionamento.
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Ou seja, uma boa candidata para os identificadores de via verde...
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