A Zipline recorreu a uma solução curiosa para a entrega de encomendas via drone, usando um mini-drone ligado ao drone principal.
O sector das entregas automáticas usando drones continua concorrido, e ainda recentemente vimos as novidades do Project Wing da Google. Desta vez, vemos uma empresa concorrente, que está a testar a utilização de um drone secundário para a parte da entrega.
Enquanto drones de grandes dimensões são necessários para permitir as autonomias necessárias, isso complica o processo da própria entrega. A maioria opta por baixar a encomenda usando um cabo, mas isso faz com que seja necessária uma área mais alargada, para contemplar a oscilação da mesma; mas a Zipline avançou para uma solução de maior precisão, capaz de pousar a encomenda numa área mais limitada. Enquanto o drone principal se mantém a uma altura elevada para não incomodar as pessoas com o barulho, larga um mini-drone (com cabo) que realiza o processo de entrega e depois se volta a juntar ao drone principal.
Con esta solução a empresa consegue manter uma autonomia para até 16 km com uma carga de 3,6 kg, e possibilitar que as encomendas sejam entregues em algo tão comum como uma mesa de jardim ou, literalmente, à porta de casa.
Outros drones da Zipline também recorrem ao sistema de baixar a encomenda por cabo, e outros largam as cargas usando para-quedas, sistema que tem sido usado no Ruanda para a entrega de medicamentos urgentes em áreas remotas. A Zipline diz que já efectuou mais de 500 mil entregas com os seus drones, esperando atingir 1 milhão de entregas até ao final de 2023.
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