A Linux Foundation anunciou a criação do Ultra Ethernet Consortium, para adequar as redes Ethernet para aplicações AI e de alto-desempenho.
As redes Ethernet, que em tempos pareciam super-velozes com as velocidades de 100 Mbps e 1 Gbps, são agora consideradas lentas para muitas aplicações - mesmo com a existência de versões de 5 Gbps e 10 Gbps, que vagarosamente se vão aproximando do público em geral. No entanto, este Ultra Ethernet Consortium (UEC), que conta com participantes como a Intel, AMD, Broadcom, Cisco, Meta, e Microsoft, destina-se a um tipo de uso que não deverá chegar a nossas casas.
O objectivo do Ultra Ethernet Consortium é criar uma arquitectura aberta baseada em Ethernet, para dar resposta às necessidades de interligação em grande escala para uso em AI (Artificial Intelligence) e HPC (High Performance Computing). Ou seja, destina-se à interligação de milhares de máquinas em data centers, para acelerar o seu processamento.
A ideia é partir do zero e usar como pressupostos as necessidades para este tipo de aplicação, em vez de ficar preso aos protocolos actuais, concebidos para comunicações genéricas e idealizados há década atrás, com pressupostos que entretanto foram amplamente ultrapassados - nem será preciso relembrar que se chegou ao ponto de esgotar os endereços IPv4, que na altura da sua criação se pensava serem "inesgotáveis".
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