Segundo um estudo da Counterpoint Research, o número de marcas de smartphones passou de mais de 700 para apenas 250 entre 2017 e 2023.
Embora as tabelas de vendas normalmente façam referência sempre a meia dúzia de marcas, o mercado dos smartphones é - ou era - populado por várias centenas de marcas de menor dimensão, que se popularizaram em zonas como a América Latina, Ásia, e África. No entanto, se os grandes fabricantes sentiram as dificuldades nos últimos anos, com a pandemia Covid-19 e posterior dificuldade na obtenção de componentes, as marcas de menor dimensão sentiram-no ainda mais: e a maioria delas não resistiu.
De mais de 700 marcas em 2017, espalhadas por 70 países, passamos para apenas 250 marcas em 2023.
Pode dizer-se que é o resultado de uma "tempestade perfeita", que entre a pandemia, dificuldade na produção, e transição do 4G para o 5G, não permitiu a sua sobrevivência. A isso juntou-se a ofensiva de fabricantes como a Xiaomi e Oppo, que aceleraram o passo para ocupar o lugar da Huawei, e cujos smartphones oferecem uma melhor relação preço-qualidade que as marcas mais pequenas.
Segundo a Counterpoint, esta tendência irá continuar nos próximos anos, com ainda mais marcas a desaparecerem, e com os grandes fabricantes a ficarem em posição ainda mais confortável para irem definindo o mercado.
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