Enquanto Musk vai assegurando que tudo vai bem no X (ex-Twitter), o primeiro relatório DSA da UE indica que a plataforma lidera na desinformação.
O primeiro relatório do Digital Services Act (DSA) europeu analisou os dadores referentes ao primeiro semestre de 2023 e não poupa a plataforma de Musk - e também as outras - no tratamento que agora é exigido que seja dado ao tratamento de fake news e desinformação. O Twitter / X lidera a tabela da desinformação, seguido do Facebook. Por seu lado, o TikTok removeu 6 milhões de contas falsas, o LinkedIn removeu 6.7 milhões de contas e 24 mil publicações falsas, e o YouTube removeu mais de 400 canais.
A UE diz estar particularmente preocupada com campanhas de desinformação russas, que tentam passar a sua perspectiva da invasão da Ucrânia, mas que também têm tentado manipular as eleições na Eslováquia e na Polónia, e que fazem antever idêntica interferência para as eleicções do Parlamento Europeu no próximo ano. Além da guerra na Ucrância, que lidera os tópicos de propaganda e desinformação, também se enfrenta discurso de ódio relativamente a emigrantes, comunidades LBGTQ+, e das alterações climáticas.
Um pequeno sinal positivo é o de que 37% dos utilizadores deixaram de partilhar fake news quando são notificados de que se trata de conteúdo falso; mas mesmo assim, ainda há muito por fazer.
O próximo relatório DSA chega no início de 2024, analisando a segunda metade de 2023, e permitirá ver qual foi a evolução e impacto do DSA no tratamento das fake news nas plataformas.
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E quem monitoriza a desinformação da DSA da UE?
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