A Google activou finalmente a funcionalidade de termómetro no Pixel 8 Pro, mas há um protocolo a seguir para se obterem medições fiáveis.
A medição de temperatura corporal foi uma das novidades de Janeiro para o Pixel 8 Pro. Como tem vindo a ser habitual nas funcionalidades disponibilizadas pela Google, chega com uma série de limitações na utilização. A explicação da forma de funcionamento desta opção, ajuda a perceber as limitações impostas ao utilizador.
O corpo emite radiação infravermelha, ou simplesmente, calor. O Pixel 8 Pro tem um sensor infravermelho junto à câmara traseira, destinado a medir a temperatura de objetos próximos. Este mesmo sensor passa agora a ser utilizado para efetuar a medição da temperatura corporal.
Segundo a Google, este método é mais preciso do que o disponibilizado pelos termómetros tradicionais, disponibilizando uma faixa de temperatura de 36,1°C a 40°C (96,9°F – 104°F), com uma precisão de ±0,3°C. Os dados do sensor infravermelho são tratados pelo chip Tensor G3, que calcula a temperatura que ser exibida no equipamento.
O campo de visão do sensor infravermelho do Pixel 8 Pro, com mais de 130 graus, leva a que nas situações em que o smartphone esteja muito afastado da testa, a área a analisar seja mais elevada do que o desejável. Tendo em conta a dimensão das artérias, a distância constitui-se como um fator decisivo para o nível de precisão da leitura.
Para contornar esta situação, a Google decidiu utilizar o sensor LDAF (foco automático com detecção de laser), igualmente utilizado para alimentar o sistema de foco automático. Antes de iniciar uma medição, o sensor vai detectar se o smartphone está suficientemente próximo da testa da pessoa. Quando tal não acontecer, as instruções tácteis e de áudio orientam o posicionamento do smartphone, ajustando-o à zona da artéria temporal.
Se apesar de toda esta tecnologia, as medições continuarem a não estar dentro do previsto, nada como optarem pela velha e funcional tecnologia, com os comuns termómetros de mercúrio ou digitais.
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