A Apple está a preparar das maiores alterações de sempre no iOS a partir da versão 17.4 que chega em Março, para cumprir com os requisitos do Digital Markets Act. Entre elas temos coisas como app stores alternativas, possibilidade de instalar apps que não cumpram as regras da App Store, e utilização de browsers alternativos que sejam mesmo browsers e não apenas uma carcaça em cima do motor WebKit - até agora obrigatório - disponibilizado pela Apple no sistema.
A propósito desta última, a Apple também vai ser forçada a apresentar um ecrã de selecção de browsers alternativos, contendo os browsers mais populares para cada país. Coisas que no passado também a Microsoft foi forçada a fazer no Windows, e a Google foi forçada a fazer no Android. Isto tornará o browser seleccionado no browser pré-definido do sistema, algo que actualmente já se pode fazer mas que nem sempre se torna evidente para os utilizadores.
Também como parte das exigências está permitir que os utilizadores desinstalem apps pré-instaladas pelo fabricante, mas com excepção para apps que sejam consideradas "essenciais para o funcionamento do sistema" e que não possam ser substituídas por apps de terceiros. Nos últimos anos a Apple implementou algo que tentava criar uma ilusão desta capacidade, permitindo esconder as apps de sistema que os utilizadores não quisessem utilizar.
Por outro lado, há que referir que a Apple não está a aproveitar a oportunidade para fazer esta abertura de forma global, pelo contrário, todas estas alterações apenas estarão disponíveis na UE e para utilizadores da UE, com o iOS no resto do mundo a continuar a manter-se totalmente fechado por trás dos muros da Apple.
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