Um patch para o kernel Linux pode aumentar o desempenho do Raspberry Pi 5 em até 18% através de um pequeno ajuste como a memória é utilizada.
Este aumento de desempenho será sempre apreciado, uma vez que é possível sem qualquer efeito secundário como aumento de consumos ou aquecimento: Tvrtko Ursulin, da Igalia, parceira da Raspberry Pi, afirma que com o patch adicionado ao kernel Linux, o Raspberry Pi 5 pode aumentar seu desempenho no benchmark Geekbench 6 em cerca de 6% em single-core e até 18% em multi-core.
O segredo está em contornar a falta de suporte para capacidades NUMA (non-uniform memory access) em hardware através de emulação de software. "Isso traduz-se na alteração da forma como a memória RAM é utilizada, optando por dividir a sua utilização em blocos e alocação intercalada em vez de num único bloco contíguo, permitindo que o controlador de memória BCM2721 possa tirar o melhor partido do paralelismo de acesso à memória física.
Os patches são reduzidos e não adicionam grande complexidade ao kernel, podendo beneficiar outros sistemas arm64. A grande questão é saber se estes benefícios serão suficientes para justitificar a sua integração oficial no kernel Linux, já que a primeira reacção é a de que ninguém parece estar disposto a assumir a responsabilidade pela sua manutenção para o futuro. Se for esse o caso, quem desejar tirar partido desta melhoria terá que os aplicar manualmente e compilar o seu próprio kernel.
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A melhoria é aplicável aos RPi anteriores?
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