O anunciado atraso do lançamento de funcionalidades Apple Intelligence (e outras) na Europa não está a passar despercebido.
Recentemente a Apple revelou que não iria disponibilizar as novas funcionalidades Apple Intelligence, e outras como o iPhone Mirroring, na Europa por "recear" que pudessem violar as regras do DMA. Uma opção que poderia ser interpretada de forma benéfica, mas que tendo em conta o historial da Apple, não se pode evitar que seja vista como mais uma manobra de retaliação e má-fé contra as exigências europeias.
Foi a própria Margrethe Vestager que se revelou surpreendida e desagradada, dizendo que acha bastante interessante que a Apple utilize a desculpa de que a UE exige igualdade de direitos para serviços concorrentes, e que a Apple está a assumir publicamente que não lançará funcionalidades AI para escapar a isso, podendo ser visto como total admissão de que se trata de uma táctica para impedir a dita concorrência.
Voltando a uma interpretação mais "positiva", será mais lógico que a nível das capacidades AI, as coisas estejam mais atrasadas devido às questões linguísticas e afins - aliás, basta relembrar que mesmo após todos estes anos ainda não temos uma Siri em português europeu, nem será provável que isso aconteça antes da nova geração de Siri AI. Também a Google e outros têm optado por lançar os seus novos serviços AI apenas nos EUA ou países de língua inglesa, com a promessa de os ir expandindo posteriormente ao resto do mundo.
Mas, se isto desculpa a Apple a nível das funcionalidades AI, torna-se mais difícil encontrar desculpa válida para não fazer chegar à Europa coisas como o iPhone Mirroring que permite replicar o ecrã do iPhone num Mac ou iPad.
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